Celebra-se nesta terça-feira do Espírito Santo uma das festas mais antigas da Graciosa (fará 400 anos em 2023), em honra de Nossa Senhora da Vitória, na Beira-mar, Guadalupe.
Esta festa assinala a resistência dos graciosenses numa batalha com piratas mouros, ocorrida na terça-feira do Espírito Santo no ano de 1623.
Desta batalha foi feito refém o capitão Pedro da Cunha Ávila que, depois de libertado em Argel, foi para Lisboa onde pediu esmola e adquiriu a imagem da Senhora da Vitória.
Desta batalha foi feito refém o capitão Pedro da Cunha Ávila que, depois de libertado em Argel, foi para Lisboa onde pediu esmola e adquiriu a imagem da Senhora da Vitória.
Em tempos mais recuados, o povo ia logo pela manhã até à Beira-mar da Vitória em carros de bois e só há cerca de três décadas deixou de haver tolerância de ponto na ilha.
Hoje a festa é celebrada com Missa na Ermida da Senhora da Vitória, pelas 18h30, seguida da procissão, que é retomada após dois anos de pandemia. A Filarmónica União e Progresso de Guadalupe abrilhanta o cortejo.