A autoridade regional de saúde explica que o aumento significativo das vigilâncias ativas deve-se ao crescente número de medidas restritivas. Neste número estão englobados os passageiros que agora são obrigados a ficar de quarentena quando aterram na região e as pessoas com possível contacto não só com os casos positivos, mas também como os casos suspeitos.
Os indivíduos em vigilância ativa estão em quarentena obrigatória e são contactados duas vezes por dia, pelas delegações de saúde, durante os 14 dias, de forma a controlar o aparecimento ou avanço dos sintomas.
Dos 14 casos que ontem era registados como suspeitos 10 foram negativos, provenientes das ilhas Terceira, Santa Maria, Faial e São Miguel, os restantes 4 aguardam resultados.
Hoje, estão registados na região 23 casos suspeitos.
Das 1561 vigilâncias ativas 631 são indivíduos que contactaram a Linha de Saúde Açores e 930 registados pelas delegações de saúde.
Não existem casos suspeitos internados, apenas os três casos positivos que continuam estáveis.
Tiago Lopes disse ainda ser espectável que apareçam mais casos suspeitos e/ou casos positivo, principalmente na ilha de São Miguel.
Foi deixado um alerta, principalmente para as faixas etárias de risco, para manterem a distância de segurança de 1 metro quando se deslocam às farmácias, correios ou bancos de forma a reforçar a proteção e prevenção. A Secretaria da Solidariedade Social criou uma estratégia para contactar com os cidadãos com mais de 65 anos para reiterar as informações transmitidas.
Nas indicações de proteção, o diretor regional de saúde reforçou que a utilização de luvas ao ar livre e de máscara por parte de quem não está infetado ou apresenta sintomas de infeção respiratória pode ser um veículo de transmissão e pôr em causa a segurança do próprio indivíduo e de quem o rodeia.
A autoridade regional de saúde irá emitir uma circular com indicações e esclarecimentos específicos para as grávidas.
Tiago Lopes esclareceu ainda que os centros de rastreio que estão a ser implementados em algumas ilhas destinam-se apenas aos casos suspeitos.
RTP/Açores