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Imagem de ” 44 ANOS DEPOIS DO 25 DE ABRIL ”
   na visão de Onésimo T.Almeida
Comunidades 07 mai, 2018, 03:03

” 44 ANOS DEPOIS DO 25 DE ABRIL ” na visão de Onésimo T.Almeida

Passados 44 anos do 25 de Abril, temos democracia, mas será que temos pluralismo? (no sentido de debate civilizado, entre pontos de vista diferentes e conflituantes) Em Portugal, no debate, público e privado, será que predomina a suceptibilidade e o "tribalismo" ou a tolerância? Caso ache que falta debate civilizado, centrado nos argumentos e não nas emoções, pode dizer quais são, no seu entendimento, as causas para isso? Por último: tem sentido, ao longo dos anos, um avanço nesse domínio no nosso país? Nuno Costa Santos

A minha visão é de fora tem a desvantagem de não estar perto de modo a aperceber-me das chamadas "micro-agressões", de que agora tanto se fala. Mas acho que também tem uma vantagem. O Portugal de hoje está muito longe do​ Portugal da Inquisição e do salazarismo.​ Numa geração, o país mudou imenso e passou a aceitar realidades impensáveis há vinte anos. Há uma característica cultural portuguesa que joga a favor do pluralismo: os portugueses, quando não aceitam determinados comportamentos, fingem que não vêem. E isso é bem melhor do que a militância agressiva que existente em vários países, como nos Estados Unidos, por exemplo.

Aproveito para acentuar uma ideia que há muito repito: o pluralismo não exige que as pessoas pratiquem comportamentos plurais. Cada um tem o direito de seguir as suas crenças e valores. Importa sim que deixem os outros actuarem segundo os seus valores, desde que não infrinjam os direitos dos semelhantes. A máxima "Vive e deixa viver" resumiria o que pretendo transmitir. Uma sociedade plural não tem que promover, nem sequer acreditar nos valores que permite coexistirem; apenas que lhes reconheça e ceda o seu espaço de liberdade. Quando do outro lado do Atlântico olho para Portugal em termos comparativos, vejo que avançamos imenso nesse domínio da tolerância. E basta ler o que os estrageiros hoje escrevem sobre o país que visitam (e muitos adoram) para termos consciência disso. Quem tiver dúvidas passe algum tempo a ler o que os visitantes, sobretudo do Centro e Norte da Europa, escreveram sobre Portugal nos séculos anteriores e até não há muitas décadas.

ONÉSIMO TEOTÓNIO ALMEIDA

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