Em causa, estão os processos disciplinares relativos a jogos da formação açoriana com União da Madeira, Gil Vicente e Varzim, das 25.ª, 26.ª e 27.ª jornadas da II Liga, respetivamente, nos quais não constavam dois jogadores sub-23, como estabelecem os regulamentos.
Em comunicado, a formação da ilha de São Miguel congratula-se assim por não haver "quaisquer implicações na participação do Santa Clara na I Liga", à qual foi promovido depois de terminar a época 2017/18 no segundo lugar da II Liga.
"O futebol português poderá contar com o Santa Clara e com os Açores na Primeira Liga, com mérito próprio", lê-se na mesma nota.
O Conselho de Disciplina seguiu assim a recomendação da Comissão de Instrutores da Liga, que no passado mês de maio sugeriu a aplicação de uma multa ao clube açoriano e descartou a sanção de perda de pontos, o que poderia implicar o impedimento do clube subir à I Liga.
O Santa Clara lamentou ainda em comunicado as "campanhas falsas e insidiosas de instituições com muita história no futebol português que não souberam respeitar o Santa Clara e os Açores".
Segundo fonte oficial, a formação açoriana aguarda ainda o desfecho face a um outro processo disciplinar, ainda em curso, por o treinador Carlos Pinto, que garantiu a subida do clube à I Liga, não ter formação adequada para treinar uma equipa de futebol profissional.