O Trilhos com História principiou hoje (2ªfeira) a sua apresentação das Provas de Aptidão Profissional, tocando em diversos trilhos temáticos.
Iniciamos com a apresentação do Trilho dos Descobrimentos, por Miguel Dias, na Vigia do Carapacho, proporcionando uma bela paisagem para o mar e para as Ilhas do Triângulo. Foi apresentado um trilho inspirado na Descoberta da Ilha Graciosa, com ponto partida no Porto de Pescas, volta aos Ilhéus, desembarque no Portinho, Trilho até ao Farol do Carapacho, com visita guiada, Trilho até à Baía dos Homiziados e Termas do Carapacho, terminando na Vigia com a atividade “Sabor da Graciosa com Poesia”, com degustação de produtos tradicionais e leitura de poemas relacionados com a nossa Ilha.
Passamos para a apresentação do Trilho dos Moinhos, por Jorge Bettencourt, no Moinho do Maradona, em que o percurso delineado passava em diversas destas estruturas, distribuído por 3 dias: Trilho Boina de Vento, com paragem crucial no Moinho do Museu da Graciosa para informação histórica acerca do seu funcionamento, vivenciando-se na prática a reprodução da transformação do cereal em farinha; Trilho do Sul e Trilho da Serra. Todos estes trilhos poderão ser realizados a pé, de bicicleta ou de burro, havendo a preocupação de pernoitar em Moinhos e/ou casas de pedra.
Seguindo para o Centro de Interpretação da Furna do Enxofre, foram apresentados os trilhos Paisagístico da Caldeira, por Cassandra Valério, e da Maria Encantada, por Maria Pais. O primeiro, explorando o interior da caldeira e os seus 3 miradouros, com associação de duas atividades de exploração da natureza (descida em rappel pela Torre até à Furna do Enxofre e Paintball), e o segundo as furnas do Abel e da Água, e a Gruta da Maria Encantada, aliando-se um passeio de bicicleta à volta da Caldeira e slide da Torre da Maria Encantada até à zona exterior da cratera.
Estas duas apresentações terminaram com a visita à Gruta da Maria Encantada, na qual foi feita uma pequena encenação desta personagem, tocando flauta (por Ana Catarina Costa), com leitura do poema da Furna do Enxofre, de Canto Moniz.
Estas duas apresentações terminaram com a visita à Gruta da Maria Encantada, na qual foi feita uma pequena encenação desta personagem, tocando flauta (por Ana Catarina Costa), com leitura do poema da Furna do Enxofre, de Canto Moniz.
Durante a tarde, foi a vez da Carla Silva, com a apresentação do Trilho Carnavalesco, no Museu da Graciosa, em que o objetivo seria a integração do turista no Carnaval da Graciosa, experimentando-o e sentindo-o. Apresentou a sua ideia de realizar workshop de filhoses fritas e de forno, e a atividade “Chá com Fantasias”, na qual estariam presentes costureiras da Ilha para uma conversa descontraída acerca da idealização e execução das nossas fantasias, sendo um trabalho exímio que resulta em verdadeiras obras de arte.
Seguimos para o Barracão das Canoas do Museu da Graciosa, com o Trilho dos Baleeiros: da Terra ao Mar, por Ana Santos, estando dividido por 2 dias de atividades relacionadas com a História da Caça à Baleia. No 1ºdia teríamos um percurso pedestre iniciando no Porto Afonso (com explicação das casas de aprestos) e terminando no Monte de Nossa Senhora da Ajuda (com simulação das bandeiras), passando pelo Ilhéu da Baleia, Barro Vermelho, Museu das Canoas e Cais da Barra (para uma experiência de remos no bote).
O 2ºdia seria dedicado a um passeio de barco na Estefânia Correia (com almoço servido a bordo), iniciando no Porto de Pesca da Praia e terminando no Portinho do Carapacho, com percurso pedestre até ao Farol e Vigia do Carapacho.
Terminámos no Reservatório do Atalho, com a apresentação do Trilho da Arquitetura da Água, por Inês Silva, tendo como objetivo mostrar as infraestruturas de armazenamento de água, as paisagens envolventes, ficando a conhecer a história da ilha, pelas suas carências deste elemento. O trilho passaria pelos pauis, reservatório do atalho e das fontes, com visita à casa do Sr. que tratava do tanque, dando-lhe o nome de “Guardião da Água”, numa perspetiva de restauro desta estrutura.
O dia terminou da melhor forma com uma atuação de música e dança, em que a voz (Teresa Ávila) e o instrumento (Viola, por Pedro Dias), por si só, ecoaram, naturalmente, por toda a estrutura magnífica do Reservatório do Atalho. A dança (Nuno Bettencourt e Vanessa Branco) foi inspirada na importância vital da água.
(Texto escrito por Rita Ávila)