Foi da equipa visitante o primeiro remate, de Duarte Silva, logo no primeiro minuto. 

Ricardo Cravo estreou-se em casa e lançou 3 reforços no 11 inicial. Gerson Correia foi o primeiro a criar perigo. Cabeceiras cedeu canto. 

O Graciosa assumiu o jogo mas Marcinho perdeu para o guardião João Silva.
Aos 28 minutos o Guadalupe perdeu a bola no meio campo e o Graciosa foi rápido na transição ofensiva. Cláudio Serra serviu Luís Filipe que imprimiu velocidade e fez o primeiro golo do clássico graciosense.
A festa da equipa visitante manteve-se ate ao intervalo.

Aos 67 minutos começaram os problemas para a equipa de arbitragem. A falta de José Gabriel sobre André Fontes até fez barulho. 

Mas aos 71 Isidro Lima toca nas costas de Jair e o árbitro Nuno Goulart, desta vez, apontou para a marca dos 11 metros, mostrando cartão vermelho ao defesa do Graciosa.
André Fontes falhou o castigo máximo. 

A jogar com 10 o Graciosa recuou e defendeu-se perante o Guadalupe com ataque pouco esclarecido. Cabeceiras negou o empate a Denis.
Noutro livre de Danilo, Sandro Pacheco domina mal com a cabeça e com a mão. Nuno Goulart entendeu não assinalar grande penalidade. 

Quando o resultado parecia feito, Luís Filipe, o inventor do costume, lançou Marcinho que fez o segundo golo. Estávamos no 2º minuto dos 10 que durou o tempo extra. 

 Ricardo Cravo nem queria acreditar que a sua equipa ia somar 8 jogos sem vencer. 

Foi uma vitória da resistência de quem vai lutar até ao fim.