Trump e Bolsonaro, duas personagens sinistras e tenebrosas, capazes de vender a alma ao diabo para que não fiquem sem o poder.
Dois imbecis, idiotas, racistas, xenófobos, homofóbicos, narcisistas e desbragadamente anti-democráticos, que impuseram nos seus países regimes presidenciais populistas, aplaudidos por uma massa de apoiantes liderados por um contingente de ignaros evangélicos e de outros destacados interventores nas redes sociais – gente que triunfa espalhando a confusão…
Despóticos, arrogantes, autocratas sem escrúpulos, estes dois presidentes desconhecem de todo o que são liberdades, direitos e garantias dos cidadãos. E agem com desmesurada ambição e ignorante desrespeito pela ciência (são ambos criacionistas, anti-ambientalistas e não acreditam no aquecimento global), não gostam de imigrantes, mostram-se desinteressados pelos factos e são alarves e grosseiros para com as pessoas que lhes fazem frente. Despudoradamente só se preocupam com as sondagens que lhes dizem exclusivamente respeito. Com displicente desdém, despedem pessoas incómodas, colocando em seu lugar yes men incapazes de se atreverem a opor-se-lhes. Culpam sistematicamente os outros por tudo o que corre mal nos seus países e, com a maior desfaçatez, vão acusando os órgãos de comunicação social de fake news… Ainda bem recentemente, em artigo publicado no “JL”, Onésimo Teotónio Almeida lembrava que “só à sua conta, Trump já disse 17 mil mentiras, uma média de 22 por dia, verificadas pelos fact-checkers”…
Não tenhamos dúvidas: a inexistência de informação credível e mediada constitui uma ameaça aos sistemas democráticos. A desinformação, a má formação e a informação errada criam a verdade da mentira e estão a minar as democracias ocidentais e a criar regimes totalitários. Ontem, como hoje, o poder absoluto continua a corromper absolutamente…
Trump e Bolsonaro desconhecem a palavra solidariedade e, da forma mais estúpida e negligente, continuam a negar a pandemia do novo coronavírus. Por isso, sempre que neles penso, assalta-me o instinto biopsicológico activante de uma expletiva incontrolada de os remeter para a detentora dos genes que os engendrou!…
E mais não digo porque o insulto continua a ser punido por lei…