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Este conteúdo fez parte do "Blogue Comunidades", que se encontra descontinuado. A publicação é da responsabilidade dos seus autores.
Imagem de Eduardo Pinto (do Canadá) escreve sobre o Portuguese Heritage Month
Comunidades 07 jul, 2008, 11:32

Eduardo Pinto (do Canadá) escreve sobre o Portuguese Heritage Month

Eduardo Bettencourt Pinto é o nome do poeta, do ficcionista, do amigo. Sua biografia revela que nasceu em Gabela, Sul de Angola. Viveu, após a guerra colonial, em vários países como Zimbabwe e em Portugal, na Ilha de São Miguel, Açores. Nas veias traz o sangue açoriano pelo lado materno, sendo neto do poeta José Rebelo de Bettencourt. Atualmente, reside em Pitt Meadows, Vancouver, Canadá. É funcionário estadual, consultor informático e editor da revista literária Seixo review, na Internet. Escreve para publicações no Canadá, Estados Unidos, Portugal e Brasil. Publicou vários livros de poesia e ficção, entre os quais: Menina da Água (1997), Tango nos Pátios do Sul (1999), Casa das Rugas (2004). O seu livro mais recente, Travelling with Shadows uma edição bilingue (Português-Inglês), foi lançado recentemente no Canadá. Organizou e publicou Nove Rumores do Mar – Antologia de Poesia Açoriana Contemporânea (1996). Está representado em várias antologias, nos Estados Unidos, Reino Unido, Portugal e Brasil. É membro do P. E. N Clube Português. (página pessoal do Eduardo (http://www.eduardobpinto.com). Recebeu o Prêmio Nacional Bienal Copa 2008, instituído pelo Congresso Luso-Canadiano.
Eduardo Bettencourt Pinto na ficção narrativa cativa o leitor, na poesia é uma voz linda, iluminada. As palavras se assentam com suavidade, como as camélias brancas no leito do caminho. Singelas e únicas. Suas palavras dançam e a gente dança junto em rodopios do imaginário. Suas palavras viajam de carona na sua alma e chegam até nós, abraçando a gente por inteiro. Assim, é a escrita do Eduardo, na prosa e no verso, carregada de ternura, de emoção, de memórias tão suas quanto nossas ou passam a ser num rito de cumplicidade.
Neste texto, o Eduardo Bettencourt Pinto, numa escrita humanizante, presenteia-nos com uma reflexão sobre a sua comunidade revelando a preocupação com a apatia social e a necessidade de organizar com dignidade para dar maior visibilidade cultural à comunidade luso-canadiana.

Lélia Nunes

 

COM A PALAVRA …
EDUARDO BETTENCOURT PINTO

Portuguese Heritage Month

Por Eduardo Bettencourt Pinto


Esta celebração da Cultura Portuguesa, cujo início foi no dia 5 de Junho na Chapel Arts, em Vancouver, Canadá, e o seu epílogo no dia 29, foi um esforço monumental de Terry Costa, promotor artístico natural do Pico e editor do Lusitânia, um mensário português que se edita nesta cidade. Com um programa variadíssimo que englobou, por exemplo, a apresentação de um documentário de Teresa Tomé, da RDP-A, dança, exposição de artes plásticas, fotografia, leitura de poesia e prosa, uma retrospectiva da filmografia de Manuel de Oliveira, entre outras iniciativas de índole cultural e social, culminou numa tarde solarenga e desusadamente quente. Infelizmente, o público luso-canadiano aderiu pouco a estas iniciativas, não obstante a sua visibilidade no calendário do Turismo Vancouver, constando entre as Dez Coisas de Maior Relevo na Cidade no mês de Junho, e de cartazes que a Câmara Municipal afixou um pouco por todo o lado difundindo o evento, e da assinalável cobertura no Lusitânia, bem como uma página na Internet dedicada à efeméride.
O que leva a comunidade luso-canadiana a tão evidente apatia e tão marcante desinteresse pela sua Cultura intelectual e artística? Creio que, no topo da lista, assenta raízes na sua tradicional e vincada desunião, bem como uma índole estratificada na mentalidade de pequenos, dispersos grupos cuja visibilidade é mínima e de pouco alcance. Mantendo-se este tipo de atitude, as associações ora activas tenderão a desaparecer mais ou cedo ou mais tarde com o envelhecimento dos seus membros, porque não foram criadas situações de interesse que atraiam a presença e a participação dos luso-descendentes.
Como já tive oportunidade de referir publicamente em alguns momentos, a resposta para este tipo de questões encontra-se na edificação de um Centro Cultural Português, independente de quaisquer associações. Carece-se de uma biblioteca lusófona, sala de conferências e exposições, anfiteatro, salão de convívio, serviços de cafetaria, etc. Até se entender que a visibilidade cultural de uma comunidade só é possível se organizada convenientemente, e em local condigno, continuar-se-á na rota do individualismo de pequenos grupos e que servem apenas uns tantos, em detrimento dos interesses e necessidades de todos. Espero que em 2009 aja mais diálogo e abertura nesse sentido, e que todos juntos (associações, quero dizer, e público em geral) se concentrem em torno desta efemeridade, que é o Portuguese Heritage Month. A bem, vamos lá, da Comunidade Portuguesa em particular e da Lusofonia, por abrangência histórica e social.

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