FLIP – A grande Festa Literária Internacional de Paraty (FLIP),Rio de Janeiro,Brasil
É o mais jovem e importante Festival Literário que se realiza no mundo,comparável ao Hay-on-Wye, Adelaide, Harbourfront de Toronto, Festival de Berlim, Edimburgo e Mântua.
Na primeira semana do mês de julho, desfilam pelas bucólicas e históricas ruas de Paraty autores mundialmente consagrados, autores nacionais, jovens escritores, professores, estudantes, crianças. Enfim, um público de todas as idades.
Passados sete anos, desde a realização da primeira FLIP, o Festa é reconhecida e respeitada pelo padrão de excelência onde nada é descuidado: desde a eleição criteriosa dos autores convidados até a montagem da magna estrutura organizacional e física.
A magia do livro, a paixão pela leitura e o encantamento pela presença dos escritores/bruxos do imaginário compreendem os ingredientes de uma receita que deu certo aliada a alegria contagiante de seu público e o irresistível charme de Paraty.
“A 7ª edição da FLIP confirma mais que nunca sua vocação a mercado cosmopolita de todo tipo de idéias manifestadas através da palavra escrita.”
A cada edição, um ícone da Literatura Brasileira é homenageado. No primeiro ano, 2003, o poeta Vinícius de Moraes (1917-1980) foi o expoente das letras do País celebrado, seguiu-se nos anos seguintes: João Guimarães Rosa (1908-1967); Clarice Lispector (1920-1977); Jorge Amado (1912-2001);Nelson Rodrigues (1912-1980); Machado de Assis (1839-1908) e em 2009 a FLIP presta homenagem ao grande escritor carioca. A FLIP de 2009 homenageia o escritor pernambucano Manuel Bandeira (1886-1968)
Localizada a poucas horas da cidade do Rio de Janeiro, a
histórica Paraty é uma cidade encantadora, com o tranquilo mar azul turquesa da baía da Ilha Grande a abraçá-la, num suave compasso de tempo que harmonizam com suas ruas de pedra, seu elegante casario colonial ou com o exuberante cenário verde da mata atlântica. Poucos locais poderiam ser mais agradáveis para sediar a FLIP que a encantadora e parasidíaca Paraty.
Destaque da Programação desenvolvida na 7ª FLIP:
1.Conferência de Abertura: Davi Arrigucci Jr.
Autor de inúmeros ensaios sobre Manuel Bandeira, como Humildade, paixão e morte ou A beleza humilde e áspera, sua conferência terá por fundamento a leitura desses textos clássicos .
2. Mesas Literárias: das 18 mesas literárias apresentadas vale destacar:
• Novos traços – jovens nomes, artistas do traço, discutem a produção dos “quadrinhos brasileiros”;
• Deus, um delírio com o escritor Richard Dawkins, um dos darwinistas mais influentes em atividade no mundo, autor de O gene egoísta e Deus, um delírio. Em conversa com Silio Boccanera;
• Evocação de um poeta – Nesta mesa, três nomes de destaque da nova poesia brasileira, Heitor Ferraz, Eucanaã Ferraz e Angélica Freitas discutem a atualidade do poeta Manuel Bandeira;
• O eu profundo e outros eus – O catarinense Cristovão Tezza e o mexicanos Mario Bellatim discutem sobre o papel da experiência pessoal na literatura;
• Sequências brasileiras – O olhar sobre o Brasil dos brasileiros Chico Buarque de Holanda e Milton Hatoum;
• O dissonante século XX – Crítico de música erudita da revista New Yorker, Alex Ross fala sobre O resto é ruído (2007) com Arthur DapieveO livro foi um dos maiores acontecimentos da crítica musical dos últimos anos nos Estados Unidos;
Escrever é preciso – O português António Lobo Antunes em conversa com Humberto Werneck. Polêmico e avesso a aparições públicas, Lobo Antunes conversa sobre essa e outras dimensões de sua trajetória no mundo das letras.
• O futuro da América – o historiador inglês Simon Schama em conversa com Lilia Moritz Schwarcz sobre sua obra que tem como mote “a história narrativa”;
• Antologia pessoal – memória afetiva dos autores Edson Nery da Fonseca e Zuenir Ventura relembram o homenageado Manuel Bandeira.
3. Debates:
Manifesto por um Brasil Literário – debate sobre a importância da literatura e sobre as políticas de promoção de leitura.
4. Oficina Literária – Poesia – extensão da homenagem a Manuel Bandeira;
A sétima FLIP homenageia o escritor pernambucano Manuel Bandeira (1886-1968). A obra poética de Bandeira ocupa lugar indiscutível na tradição literária brasileira. Livros como A cinza das horas (1917), Carnaval (1919) e Libertinagem (1930) tornaram-se marcos da poesia brasileira.
Manuel Bandeira foi crítico literário e de artes plásticas, professor, cronista, compositor, autor de obras infantis e tradutor de clássicos da literatura, como Shakespeare, Schiller e Proust. Ainda que tenha sido objeto de lançamentos recentes importantes, boa parte dessa produção em prosa permanece à sombra e grande hora a FLIP celebra o escritor e sua grandiosa obra,orgulho brasileiro.
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Nota: O Blog Comunidades foi convidado para estar presente ao FLIP e facultado o seu acesso a tenda da Imprensa.
Agradecemos a Associação Casa Azul e a Assessoria de Imprensa do FLIP por esta abertura.
Legendas e créditos:
1.logo Flip – enviado pela Assessoria de Imprensa do FLIP
2.Imagem 7 FLIP – divulgação www.flip.org.br
3.Paraty – acervo pessoal LPSN
4. Imagem Manuel Bandeira:divulgação www.flip.org.br