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Este conteúdo fez parte do "Blogue Comunidades", que se encontra descontinuado. A publicação é da responsabilidade dos seus autores.
Imagem de A Amplitude no Olhar do Ilhéu: Juan Carlos de Sancho Ravelo
Comunidades 14 jan, 2010, 18:21

A Amplitude no Olhar do Ilhéu: Juan Carlos de Sancho Ravelo

"La isla es un ojo abierto, rodeado siempre por usted."
 Juan Carlos de Sancho

Com imenso prazer apresento a participação do escritor canarino Juan Carlos de Sancho Ravelo, uma voz forte a falar sobre o mundo Ilhas e a identidade cultural insular. É, sem sombra de dúvida, um dos grandes nomes da literatura criativa da Macaronesia. Natural de Las Palmas de G.C, Ilhas Canarias, Espanha (1956). Poeta, escritor, guionista e desenhista. Colunista e crítico de arte em páginas culturais de periódicos e revistas européias e, também, da América (Argentina, Cuba, México e Brasil). Cofundador da Revista de Literatura e Artes Puentepalo (1980) e codirector da Editora Puentepalo (2001). Atualmente dirige a editora “El Rinoceronte de Durero”. Antólogo de poetas canarios na Italia, México e Argentina. Publicou La Fiesta del Desierto (1986), Manuel Vázquez Montalbán en Memoria (2004, prólogo José Saramago), El Confital. Ningún pájaro vuela donde el aire no existe (2005). Em 2007 publica o conto El tren del Infinito / O Comboio do Infinito (edição bilingüe espanhol-português, com ilustrações do própio autor), La Isla Inventada (ensaio, Universidade Nacional de Irlanda, Universidade Sinaloa-México); The Invented Island (ensaio, revista NEO, Universidade dos Açores, 2008) e Las Unidades Fugaces (2008), Canarias Lee 2008 ( Antología Cuentos, Universidad de Las Palmas de Gran Canaria), O Comboio con asas (Antología cuentos- Madeira, 2009). Está traduzido em inglês, português e italiano.
Nos últimos anos, tem sido uma presença constante e destacada como palestrante em diferentes Encontros Internacionais de Literatura.                                                                                                                                                                                 A Amplitude no Olhar do Ilhéu: Juan Carlos de Sancho Ravelo 
Por último, quero dizer que conheci Juan Carlos de Sancho alguns anos atrás no “Colóquio Arquipélagos do Desejo” realizado na bonita Funchal, cidade-capital da Madeira, situada numa baía acariciada pelo azul do mar, um imenso “lápis-lazúli,” e pelo verde chocante de mil tons de suas montanhas.
O Colóquio,coordenado por Maria Aurora Carvalho Homem, teve por palco o imponente Teatro Municipal Baltazar Dias, Salas amplas, elegantes e janelas abertas para o Jardim Municipal. No Jardim em frente uma sinfonia de sons e de tons lilases, das flores dos jacarandás, caíam em profusão, uma chuva de pétalas, brindando-nos na luminosa tarde de maio.
No ambiente do colóquio, as falas se sucediam. Ora fortes, ora suaves. Criativas, laboratórios de pensamentos, de sabedorias, de artes e de histórias de vida insular, numa compreensão do sentido de pertencer a um território que tem o mar por limite, que é referência de identidade. Em sua “ponencia canarina”, num vagido de rebeldia vindo do meio do mar, Juan Carlos de Sancho falou das Ilhas em sua relação dialética com o mar, enfatizando fortemente que as “Ilhas abertas para o mundo, são placas giratórias de cultura a coexistir com um profundo sentimento de individualidade e de consciência de si mesmo.”
Sua ponencia revolucionária não se esgota. Sim, “la revolución de las hormigas”! Como um Dom Quixote avança com a palavra em riste, uma lança, na defesa do Mundo-Ilha.
Neste interessante ensaio-artigo “El Renacimiento está en las islas” argumentando que um novo Renascimento está nas Ilhas afirma que os continentes estão colapsados, uniformizados, homogeneizados. Já, o Mundo-Ilhas sabe resistir e esperar a hora certa para oferecer ao mundo “nuestros descubrimientos metafóricos”. A receita ideal, a fórmula vital para sair do caos, do abatimento e do nihilismo da cultura atual no mundo. Em seu ensaio estabelece alguns conceitos para os Arquipélagos: Canárias,Cabo Verde e Antilhas, Madeira e Açores com capacidade para oferecer alternativas criadoras a tanto desassossego e cepticismo.
No Comunidades, a palavra canarina do amigo e homem das letras e das artes Juan Carlos de Sancho Ravelo, a voz de rebeldia que vem das Ilhas.
                                                 Lélia Pereira da Silva Nunes
                                                         13 de Janeiro,2010

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Crédito Imagens:
 foto de Juan Carlos de Sancho
 capa do Livro El tren del Infinito, arte de Juan Carlos de Sancho

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