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Este conteúdo fez parte do "Blogue Comunidades", que se encontra descontinuado. A publicação é da responsabilidade dos seus autores.
Imagem de “A única coisa que eu quero ter ainda é vida…” José Saramago
Comunidades 10 jul, 2010, 04:47

“A única coisa que eu quero ter ainda é vida…” José Saramago



Remembering José Saramago:
http://www.theatlanticwire.com/opinions/view/opinion/Remembering-Jos-Saramago-4048



“… A única coisa que eu quero ter ainda é vida. Vida para viver, vida para viver com quem vivo, se possível trabalhando. Se eu faço um balanço, operação bastante inútil, enfim, pois balanço feito pelo próprio é sempre suspeito… Se eu olho para trás, independentemente dos triunfos, das glórias, aquilo que eu gosto mais é de encontrar um sujeito consciente, coerente. Coerente. Nunca cedi às tentações do poder, nunca me pus à venda. No fundo, fui e sou uma pessoa totalmente desprovida de ambição. ”   José Saramago
(Entrevista a José Saramago: Memória de Elefante por Sílvia Souto Cunha, Visão, nov. 2008)

—

“Li-o desalmadamente antes de ser conhecido.
Ninguém o abordava na sessão de autógrafos numa feira do livro, em Lisboa. Falei-lhe, por ser pai da Violante, que andou comigo na Faculdade. Disse-lhe que admirava o seu humor e ele emendou: IRONIA. Isto foi há muitos, muitos anos…
O 1º livro que li de Saramago foi o Manual de pintura e caligrafia que o David Mourão Ferreira plagiou mais tarde. (Nunca o David Mourão Ferreira pensou que alguém leria um escritor obscuro, por isso o plagiou. Eu li os dois livros e sei do que falo!!!)

De Saramago digo:
Poucos homens tiveram ousadia e lucidez para pôr em causa o “status quo” intelectual, espiritual, filosófico e sócio-político. Este era um homem com uma serena inquietação, um aprendiz de deus (reparem que escrevo deus com letra pequena. Nada tem a ver com o nosso Deus!!! Atenção, eu não estou a brincar com a fé e crença das gentes como eu!!!). Era um homem intrínseca e infinitamente profundo. Ele conseguia engendrar novas visões de temas serôdios ou já gastos. Ele nunca teve intenção de gozar com as coisas, simplesmente inventava novos olhares profundíssimos sobre essas coisas. É preciso ser-se liberto de preconceitos ou mesmo conceitos, para vislumbrar a grande capacidade que Saramago tinha de revirar tudo e de… dar de novo. Inquietava, sem dúvida. Fazia-nos pensar.
Agora descansa? Não sei. Aquela mente dissipar-se-á inexoravelmente…”

Margarida B. Madruga

Margarida B. Madruga, arquiteta, artista plástica, açoriana.

(foto:http://www.repubblica.it/persone/2010/06/18/news/saramago_morto-4949072/?ref=HRER2-1)

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