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Este conteúdo fez parte do "Blogue Comunidades", que se encontra descontinuado. A publicação é da responsabilidade dos seus autores.
Imagem de Texturas do Imaginário Açoriano:  Depoimentos
Das minhas razões por amar tanto estas ilhas…
BRIANNA MEDEIROS (1/2)
Comunidades 28 set, 2010, 15:12

Texturas do Imaginário Açoriano: Depoimentos Das minhas razões por amar tanto estas ilhas… BRIANNA MEDEIROS (1/2)




Brianna Medeiros
Brockton, MA
Universidade de Brown
Estudos Portugueses

O evento «Texturas do Imaginário Açoriano» foi, para mim, uma experiência espectacular. Durante o período de uma semana, tivemos a oportunidade de conhecer as belezas das ilhas do triângulo, enquanto tomámos conhecimento da história dos Açores e da realidade actual das ilhas.
Enquanto a maior parte do nosso tempo se passou no Pico, a fazermos actividades várias, entre as quais o passeio na Gruta das Torres, visitas a museus de vinho e da baleação e «whale watching», combinadas com o aspecto da aula a realizar-se em São Miguel Arcanjo, tivemos também a oportunidade de conhecermos as ilhas do Faial e São Jorge. Lá nestas ilhas belíssimas que fornecem vistas e paisagens bem únicas, cada ilha tendo o seu próprio aspecto, visitámos a Direcção Regional das Comunidades na Horta e a Santa Casa da Misericórdia das Velas, depois seguindo para sítios que oferecem lições características da própria ilha, como o Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos, no Faial, e uma fábrica de queijo em São Jorge, ou lugares de natureza profunda, como a Caldeira do Faial e as fajãs de S. Jorge.
Enquanto íamos conhecendo estes sítios, que despertavam sensações e emoções bem especiais, pois estávamos a conhecer melhor as terras de que os nossos familiares saíram há muitos anos e a que somos muito ligados, também íamos reflectindo sobre tal experiência durante as horas de aula em que escrevíamos textos criativos. Ainda que fôssemos encorajados a escrever sobre aquilo que víamos, estávamos totalmente à vontade para escrever sobre aquilo que os Açores significam para nós. Ao longo do processo de escrita, o professor Urbano Bettencourt ia corrigindo os nossos textos, oferecendo comentários que dariam para melhorar o que escrevíamos e os nossos métodos de escrever. Neste evento, portanto, aprendemos a vários níveis – tanto no que diz respeito à língua portuguesa e à forma de a escrever, como no respeitante à história, cultura e geologia açorianas, entre outros aspectos. Para mim, tal experiência foi muito importante, pois sou aluna num curso em Estudos Portugueses. Por tudo isso, esta semana foi-me bem valiosa, tanto com respeito à minha vida académica como no que diz respeito à minha vida pessoal e à minha ligação com estas ilhas majestosas.
…………………………………

Memórias das ilhas
“Mas, Brianna, o que é que te tem tão agarrada aqui?” pergunta a mulher do meu primo. Não é a primeira vez que me inquire das minhas razões por amar tanto estas ilhas, que já considero também minhas. Aliás, não faço a mínima ideia do número exacto de vezes que já me foi feita uma pergunta desta espécie – por mais que pareça que, depois de tantas pessoas perguntarem, eu já teria uma resposta bem memorizada, nunca consegui explicar aquilo que em mim cria tantos sentimentos e sensações. E mesmo hoje, acabada de sair de São Miguel, a ilha que ocupa um lugar bem único e especial dentro de mim, depois de lá estar por seis semanas, para conhecer outras ilhas lindíssimas e especiais, eu não consigo, nem conseguia por mais que tentasse, exprimir completamente aquilo que sinto pelo arquipélago. É difícil fazer justiça à ligação que já tinha antes de alguma vez estar nas ilhas e que se torna a cada dia mais forte enquanto conheço, finalmente, as lagoas majestosas, as caldeiras quentes, as paisagens espectaculares e o povo hospitaleiro e cheio de história.
Eu sempre fui uma menina com uma costela bem portuguesa, mesmo não falando a língua nem conhecendo a terra. Conhecia as experiências da minha família, nascida na Vila de Água de Pau na ilha de São Miguel, e as memórias que trouxe para a Nova Inglaterra. Via as fotografias dos outros, com olhos dilatados e um coração cheio, a sonhar com aquele dia em que estaria no meio daquela beleza. Sabia os nomes dos meus primos que ainda lá moravam, sentindo as existências deles sem ter o mínimo conhecimento dos seus gostos, das suas personalidades, nem das suas caras. O orgulho que tinha sempre em dizer que a minha família era dos Açores, que tinha lá muitos familiares, que o meu pai tinha nascido numa zona lindíssima da sua ilha, criou ao longo da minha vida uma ligação fortíssima com as ilhas.
(…)

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