Saltar para o conteúdo
    • Notícias
    • Desporto
    • Televisão
    • Rádio
    • RTP Play
    • RTP Palco
    • Zigzag Play
    • RTP Ensina
    • RTP Arquivos
RTP Açores
  • Informação
  • Legislativas 2025
  • Antena 1 Açores
  • Desporto
  • Programação
  • + RTP Açores
    Contactos

NO AR
Este conteúdo fez parte do "Blogue Comunidades", que se encontra descontinuado. A publicação é da responsabilidade dos seus autores.
Imagem de Pelos caminhos da luso-brasilidade: alguns olhares portugueses sobre a obra de Cecília Meireles (2/3)- Dora Nunes Gago
Comunidades 26 mar, 2011, 19:23

Pelos caminhos da luso-brasilidade: alguns olhares portugueses sobre a obra de Cecília Meireles (2/3)- Dora Nunes Gago

(…cont.)

  Pelos caminhos da luso-brasilidade: alguns olhares portugueses sobre a obra de Cecília Meireles (2/3)- Dora Nunes Gago

     Após a sua morte, diminuíram os estudos e o interesse sobre a sua obra. Porém, David-Mourão Ferreira, em parceria com Cunha Leão, organizou e publicou, em 1968, uma antologia exclusivamente com poesia de Cecília. Desenvolveu igualmente uma série de reflexões sobre a sua obra, tendo-lhe entendido nitidamente a dimensão universal – como sucede, por exemplo no artigo “Cecília Meireles: temas e motivos”.
     Neste contexto importa ainda referir outros estudos, como é o caso do realizado pelo professor açoriano José de Almeida Pavão, intitulado “O portuguesismo de Cecília Meireles e os Açores”, separata de Ocidente (1973).
     Ainda na década de setenta, surge-nos, em 1977, na Colóquio Letras, uma recensão crítica a Poesias Completas VII da autoria de Maria da Glória Padrão, onde é acentuada a perenização do efémero patente na poesia ceciliana, a polarização entre o telúrico e o etéreo e a sua vertente simbólica enraizada no húmus do passado, da História, da tradição:

“Cecília Meireles – transitoriedade em revolta e em transcendência. O espaço da palavra transcende-se porque passamos vindos de raízes – e a obrigação da raiz é a planta. É herdada uma unidade forte que se faz da presença dos mortos e dos séculos. E desse antigo da terra (…) tudo é tão real como um símbolo e tudo tão símbolo como uma realidade.” (Padrão, 1977, p. 65-66).

     Nos anos oitenta, encontramos ainda, em Portugal, alguns ensaios e textos críticos sobre esta escritora, que passaremos a referir, muito sucintamente.
     Fernando Cristóvão escreveu também um interessantíssimo ensaio intitulado “compreensão portuguesa de Cecília Meireles” (1980), publicado na revista Colóquio Letras e na obra Cruzeiro do Sul a norte – Estudos Luso-Brasileiros (1983).
     Na Colóquio Letras publicam-se alguns poemas de Cecília (“os mortos sobem as escadas” e “discurso”, para além de alguns ensaios e recensões críticas que vão escasseando, no entanto, à medida que avançamos no tempo. Além disso, na década de oitenta, vem a lume, nesta revista, um belíssimo texto da autoria de Luísa Dacosta,  intitulado “Encontro em tempo permanente”. Assim, subjugando-se à concepção do tempo ceciliano, do “eterno momento”, a autora revela e descreve-nos uma visita ao Rio de Janeiro e todos os caminhos percorridos sob o signo de Cecília, sempre omnipresente em cada gesto, assumida como destinatária constante do momento da escrita, interlocutora presente, na sombra da ausência: “Quando cheguei à tua cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro, (…), já tu, Cecília, estavas morta. (….) Teu canto de transitoriedade «alto e só» tinha emudecido. Perdurava, no entanto, o eco da tua música”. (1986, pp. 65-66).
     Francisco Cota Fagundes estudou as afinidades existentes entre Cecília e Pessoa (como é o caso, por exemplo, do gosto pela infância e pelo tempo perdido), num texto publicado na revista Persona com o título “Fernando Pessoa e Cecília Meireles: a poetização da infância” (1981).
     Nas universidades portuguesas, diversas têm sido as dissertações de doutoramento e de mestrado, elaboradas sobre esta autora, de entre as quais podemos referir: Cecília Meireles – uma poética do eterno instante (1993), de Margarida Maia Gouveia e O canto repartido: Cecília Meireles e Portugal (2002) de Luísa Maria Gonçalves da Mota.

(cont…)

RTP Play Promo
PUB
RTP Açores

Siga-nos nas redes sociais

Siga-nos nas redes sociais

  • Aceder ao Facebook da RTP Açores
  • Aceder ao Instagram da RTP Açores

Instale a aplicação RTP Play

  • Descarregar a aplicação RTP Play da Apple Store
  • Descarregar a aplicação RTP Play do Google Play
  • Programação
  • Contactos
Logo RTP RTP
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube
  • flickr
    • NOTÍCIAS

    • DESPORTO

    • TELEVISÃO

    • RÁDIO

    • RTP ARQUIVOS

    • RTP Ensina

    • RTP PLAY

      • EM DIRETO
      • REVER PROGRAMAS
    • CONCURSOS

      • Perguntas frequentes
      • Contactos
    • CONTACTOS

    • Provedora do Telespectador

    • Provedora do Ouvinte

    • ACESSIBILIDADES

    • Satélites

    • A EMPRESA

    • CONSELHO GERAL INDEPENDENTE

    • CONSELHO DE OPINIÃO

    • CONTRATO DE CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE RÁDIO E TELEVISÃO

    • RGPD

      • Gestão das definições de Cookies
Política de Privacidade | Política de Cookies | Termos e Condições | Publicidade
© RTP, Rádio e Televisão de Portugal 2025