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Este conteúdo fez parte do "Blogue Comunidades", que se encontra descontinuado. A publicação é da responsabilidade dos seus autores.
Imagem de “Ilha sinfônica”
Sérgio da Costa Ramos
Comunidades 11 jun, 2016, 14:43

“Ilha sinfônica” Sérgio da Costa Ramos

"Ilha sinfônica"

Com sol, Floripa resplandece. Sem ele, veste aquele vestido inteiriço e “gris”, atado até o pescoço, como as “Filhas de Maria” que buscam penitência na Missa das Dez da catedral.

Um dia de sol na Ilha de Santa Catarina é um presente para os olhos, um frasco de bem-viver, cuja essência se espalha pelo frescor dos aromas e pela leveza dos espíritos.

Com o céu claro de sol a sol, o dia de ontem foi um cenário composto pelo Divino. Ficou faltando apenas uma trilha sonora para ilustrar um filme sobre as nossas belezas. Teríamos que convocar, claro, as trombetas de todos os anjos, as harpas do Todo Poderoso e o poder de criação de todos os gênios da música.
Com o céu claro de sol a sol, o dia de ontem foi um cenário composto pelo Divino. Ficou faltando apenas uma trilha sonora para ilustrar um filme sobre as nossas belezas. Teríamos que convocar, claro, as trombetas de todos os anjos, as harpas do Todo Poderoso e o poder de criação de todos os gênios da música.

A Ilha não se embala com um único gênero. A Ilha é pop, mas também é erudita. A Ilha é folclore, mas também é a elaborada erudição de um José Brasilício de Souza, um Edino Krieger. Não poderia faltar Luiz Henrique Rosa, um pop da Bossa Nova. Depois de “Sempre Amor” e “Se Amor é Isso”, solares composições do nosso maior menestrel, a Ilha jamais seria mal amada.

Com o céu claro de sol a sol, o dia de ontem foi um cenário composto pelo Divino. Ficou faltando apenas uma trilha sonora para ilustrar um filme sobre as nossas belezas. Teríamos que convocar, claro, as trombetas de todos os anjos, as harpas do Todo Poderoso e o poder de criação de todos os gênios da música.

A Ilha não se embala com um único gênero. A Ilha é pop, mas também é erudita. A Ilha é folclore, mas também é a elaborada erudição de um José Brasilício de Souza, um Edino Krieger. Não poderia faltar Luiz Henrique Rosa, um pop da Bossa Nova. Depois de “Sempre Amor” e “Se Amor é Isso”, solares composições do nosso maior menestrel, a Ilha jamais seria mal amada.

Mas que tipo de música associar ao balanço da onda dos nossos mares? Sinfonias completas e bem acabadas? Consonâncias perfeitas entre o mar profundo, a mata nativa e atlântica, as dunas e as donas mais belas do Universo?

Ao contrário da famosa Oitava Sinfonia em si menor, de Schubert, composta de um allegro e de um andante, a sinfonia ilhoa está recheada de allegros ao norte, líricas à leste, minuetos ao sul, e um finale rápido ali no Estreito, onde as pontes “amarram” todos esses movimentos ao Continente próximo.

Há cores inimaginadas nas auroras do Ilha. E há matizes e Matisses durante as suas Quatro Estações. Na verdade, durante as cinco: Outono, Inverno, Primavera, Verão – e a Praia Mole, que é uma “estação” à parte – viveiro de algumas das mais belas espécies da Criação.

Quem via a Ilha com olhos burocráticos – e nunca havia pensado em sua beleza musical, ontem descobriu que nosso “pedaço” é um concerto sinfônico de águas claras, areias douradas e o verde de mata nativa, debruando o dorso sensual das encostas. Do oriente, brota o mar vindo da áfrica, em ondas eternas, lavando os costões de pedras nuas, que rebrilham ao sol. E num “certo” recanto da Ilha repete-se todos os dias do ano o milagre da multiplicação da beleza.

Quem via a Ilha com olhos burocráticos – e nunca havia pensado em sua beleza musical, ontem descobriu que nosso “pedaço” é um concerto sinfônico de águas claras, areias douradas e o verde de mata nativa, debruando o dorso sensual das encostas. Do oriente, brota o mar vindo da áfrica, em ondas eternas, lavando os costões de pedras nuas, que rebrilham ao sol. E num “certo” recanto da Ilha repete-se todos os dias do ano o milagre da multiplicação da beleza.

Ao conceber aqueles elementos de terras e águas, o Senhor batizou-os de “Lagoa”, querendo dar à Ilha um coração aquático. Aquela conjunção de terras com um volume concêntrico de águas.

E vendo que aquilo era bom, batizou o lugar com um nome do Seu especial afeto:

Lagoa de Nossa Senhora da Conceição.

Sérgio da Costa Ramos. Ilhéu. Por nascimento. Por tradição ilhéu terceirense. Escritor. Membro da Academia Catarinense de Letras.Um dos mais importantes cronistas contemporâneos.
Suas crônicas no Diário Catarinense ou publicadas em mais de uma dezena de livros são verdadeiras Odes de amor à Florianópolis (que se esparrama  pelo Continente ) e a sua amada Ilha Mulher – a de Santa Catarina.

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