A Direção Regional da Cultura, através da Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro, em Angra do Heroísmo, apresenta, em setembro, como “Documento do Mês” a “Lista dos Povos da Freguesia da Senhora da Luz da Ilha Graciosa”.
Neste documento, datado de 1813/1814, encontra-se listada a população daquela freguesia graciosense nestes anos, dividida por classes.
Trata-se de um documento pertencente ao Fundo da Capitania-Geral dos Açores, que fazia uso desta tipologia para conhecer o número de habitantes, por localidade e nível económico (‘Caixa 6 – Mapas da população de São Jorge, Graciosa, Flores e Corvo entre os anos 1789 e 1827’).
A Capitania-Geral dos Açores, sediada no atual Palácio dos Capitães-Generais, em Angra do Heroísmo, era encabeçada por um capitão-general com o título de Governador e Capitão-General dos Açores, com alargada jurisdição administrativa, judicial e militar sobre todas as ilhas do arquipélago.
Esta estrutura político-administrativa foi criada por decreto a 2 de agosto de 1766, integrada nas chamadas reformas pombalinas da administração portuguesa, durante o reinado de D. José I, por iniciativa de Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal.
A Capitania-Geral funcionou durante 65 anos, até ser extinta pelo decreto de 4 de junho de 1832, assinado, em Ponta Delgada, por D. Pedro IV.
Contudo, já anteriormente, em 1828, a Capitania-Geral deixara de exercer as suas valências, devido aos movimentos revolucionários que levariam à Guerra Civil Portuguesa (1828-1834).
Contudo, já anteriormente, em 1828, a Capitania-Geral deixara de exercer as suas valências, devido aos movimentos revolucionários que levariam à Guerra Civil Portuguesa (1828-1834).
Fonte: GaCS