Em vez de drones a região acabou por investir em video-vigilância.
Em 2014, Fausto Brito e Abreu, titular da pasta do Mar, Ciência e Tecnologia, apresentou, com pompa e circunstância, um projeto de aluguer de aeronaves não tripuladas, para inspecionar a atividade da pesca na região.
A ideia é que o recurso a novas tecnologias, pudesse poupar tempo e dinheiro à região, que até então recorria aos serviços da Marinha para fiscalizar zonas mais remotas, como o Banco Princesa Alice ou os ilhéus das Formigas.
Ricardo Serrão Santos, na altura deputado ao parlamento Europeu, também via com bons olhos o investimentos em novas tecnologias.
O Governo chegou a reforçar o orçamento da região, exatamente na área da fiscalização das pescas, para incluir estes investimentos.
Mas passados cinco anos, a utilização de drones na fiscalização do mar dos Açores, acabou por ser abandonada pelo atual Governo, que optou, ao invés, por investir na instalação de câmaras de vigilância em locais estratégicos.
RTP/Açores