15 de março foi a última vez que Maria, nome fictício, esteve fisicamente com a sua mãe de 85 anos, diagnosticada com alzheimer e que está institucionalizada num lar.
Apesar de reconhecer que a mãe está bem tratada, Maria considera que há estímulos e afetos que só os familiares conseguem dar. Não compreende a manutenção da proibição de visitas numa fase em que todos os utentes e funcionários de lares, nos Açores, já foram vacinados com duas doses a até há instituições que investiram na criação de barreiras físicas.
À RTP/Açores chegaram vários relatos de familiares que têm sentido dificuldade em falar com os doentes e com médicos e enfermeiros. Sem quererem gravar pedem apenas mais humanismo e mais bom senso.