ALMA AÇÓRICA (61)
Em algumas freguesias das ilhas do triângulo, as admoestações dos pais aos filhos, às vezes, ficavam-se pelas advertências verbais, se é termo conhecido “refrigério” já é muito menos vulgar ” vê se tens refisério” (ter bom-senso ou ter “vergonha”). Assim se exercia autoridade também pela palavra…
ALMA AÇÓRICA (60)
O mar “encharca-nos” e continua a ser tema e rema de poetas, escritores, investigadores etc. mas, continua a ser bem caracterizado por quem não conhece as escalas científicas representativas da sua maior ou menor “fúria”…ainda esta semana fugindo à conhecida expressão “o mar está c’ma mel” ouvi alguém dizer: ” o mar está adormecido e está quieto até à América” (que continua o horizonte de muitos açorianos)….
ALMA AÇÓRICA (59)
No tempo das velhas mercearias, achava de grande destreza o embrulhar em papel-ferro de compras “mercadas” nessas “vendas” típicas. Assisti a uma lição do velho merceeiro que perante a insatisfação de um cliente face ao tamanho do “embrulho”, desconfiando do peso pedido, logo ouviu a resposta: “vocemecê já devia saber que o número não é quantidade e também a medição não é a medida”…sapiência popular!
Imagem de:
http://www.apdr.pt/congresso/2007/venue.html