(Joseph Mallord William Turner
1775-1851)
ALMA AÇÓRICA (73)
A propósito da intensidade e magnitude do “sismo e das suas réplicas” a que hoje chamamos “crise”, ainda ouvimos quem a relativize: ” água para a ribeira, neve para Pico e dinheiro para a algibeira do rico”. A resposta menos conformada não tardou: “cuidado que o vento está a acender-se”…a linguagem conotativa e às vezes denotativa dos açorianos revela estes estados de alma peculiares!
ALMA AÇÓRICA (72)
Nestes tempos de retrocesso da autonomia do poder local, por ex, com o Livro Verde ou “relva daninha ou junça” ou com a Lei 122/XII (regime financeiro das autarquias locais e entidades municipais), voltámos ao fluxo do centro para a periferia à boa maneira centralista… Lá teve razão o Tio Amaro Presidente da Câmara do Corvo que na visita do Presidente Carmona à ilha foi tratado por colega por aquele autarca. Na despedida Carmona perguntou-lhe:então colega o que precisa de mim? Tio Amaro respondeu: só uma bandeira para se lembrar que também aqui é Portugal! Assim, se tratava o centralismo…