Oração em Santa Clara-a-Nova

     Isabel, trago-te estas rosas. São
     o milagre do pão
     que me deixaste.

     Rosas brancas, na haste,
     ainda em botão…
     Isabel, a tua morte lhes baste!

      Que sejam sempre brancas, sempre rosas, na
rosa da tua mão
      (Lá fora, os homens não
      querem saber mais das rosas que inventaste…)

                        Eduíno de Jesus

Eduíno de Jesus e Cristovão de Aguiar. Junto da pedra com o poema, que estava inicialmente coberta por uma capa negra de estudante

Está de PARABÉNS o nosso Amigo e Poeta, Eduíno de Jesus, pela colocação de uma pedra  pela Câmara Municipal de Coimbra, com o poema  “Oração em Santa Clara-a-Nova”, no jardim Penedo da Saudade, Coimbra.  Este é um jardim especial, testemunhando-se a presença  de muitas lápides com poemas de poetas que passaram por Coimbra a quem a Câmara procura homenagear dessa maneira. Chegou agora a vez do nosso Poeta, Eduíno de Jesus.  
Na  sua mensagem de agradecimento no final da cerimónia no Penedo da Saudade, -cujo programa transcrevemos em seguida-  o poeta deixa-nos  com a ‘poesia’ que melhor define aquele espaço cheio de memórias românticas  “…aquele jardim era diferente dos outros: Nos outras ‘há plantas que dão flores, naquele há pedras que dão poesia'”.

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Programa

1ª Parte
Cerimónia no Penedo da Saudade, Coimbra

 Presentes:’

— a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Coimbra, em representação do Presidente;
— o Vice-Reitor da Universidade de Coimbra, em representação do Reitor;
— o Director Regional da Cultura do Governo da Região Autónoma dos Açores;
— a Comissão Organizadora: Gustavo Cerdeira (coordenador) e os presidentes da Associação dos Antigos Estudantes de Coimbra em Lisboa, da Casa dos Açores em Lisboa  e da Casa da Academica em Lisboa.
–Público

 1.
— Alocução de abertura da sessão pela Vereadora da Cultura.
— Descerramento da pedra pela Vereadora e o Vice-Reitor.
— Alocução do orador principal da sessão, o poeta Carlos Carranca.
— Alocução pelo Vice-Reitor.
— Alocução por um jovem estudante de Coimbra em nome da Academia.
— Declamação, por Gustavo  Cerdeura, do poema inscrito na pedra

2.
Um apontamento de “fado de Coimbra” pelos antigos estudantes de
Coimbra, Augusto Camacho Vieira (médico) e Alcindo Costa (juiz conselheiro).

2ª Parte 
Almoço em Santa Clara (freguesia de Coimbra na margem esquerda do Mondego), em cuja igreja do Convento de Santa Clara-a-Nova estão os restos mortais da Rainha Santa Isabel.
Discursos
Fados e guitarradas de Coimbra.