“Tenho duas armas para lutar contra o desespero, a tristeza
        e até a morte: o riso a cavalo e o galope do sonho.
 É com isso que enfrento essa dura e fascinante tarefa de viver.”
                             
                        Ariano Suassuna em 16/6/2012
                            no aniversário de 85 anos

Morre ARIANO VILAR SUASSUNA, AOS 87 ANOS.

Professor da Universidade Federal de Pernambuco por 32 anos,dramaturgo, romancista e poeta paraibano Ariano Suassuna, faleceu nesta quarta-feira (23).
O escritor se encontrava em coma na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Português de Recife desde a noite de segunda-feira(21) após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC).
O Auto da Compadecida escrito em 1955 é considerada a sua mais importante obra, sendo apresentada na TV e no cinema em 1999 por Guel Arraes. Considerava o seu romance d’A Pedra do Reino e o príncipe do sangue do vai-e-volta o seu melhor livro. A obra levou 12 anos para ficar pronta sendo lançada em 1970. Neste romance-memorial-poema-folhetim  Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, O desejado é ressuscitado: reinventa-se o mito, resgata-se as origens do sebastianismo ao povo nordestino,legado da cultura e tradições portuguesas.
Ariano, na década de 70, é o grande articulador do Movimento Armorial, para valorização e defesa da criação de uma arte erudita nordestina a partir de suas raízes populares. Membro-fundador do Conselho Nacional de Cultura. Pertencia a Academia Pernambuca de Letras, da Academia Paraibana de Letras  e Doutor Honoris Causa da Faculdade Federal do Rio Grande do Norte. Reconhecido nacionalmente, o escritor – Ariano Suassuna – tomou posse na cadeira 32 da Academia Brasileira de Letras (ABL), no Rio de Janeiro, em 1990.
É detentor de vários prêmios e incontáveis homenagens,entre elas a Comenda Infante Dom Henrique de Portugal,outorgada e entregu pelo ex- Presidente Mario Soares.
O Ariano era um tesouro nacional, era mais do que escritor, compositor, era um ícone da cultura brasileira, expressa pesaroso. o escritor Luíz Fernando Veríssimo ao saber de sua morte.
Estamos todos de luto.