O escritor Vamberto Freitas "durante anos projetou a vida criativa da sua terra em muita parte, no América, no Continente, em ilhas irmãs, em terras estranhas a norte da Europa, e depois nos Açores" sempre com a frontalidade,comprometido com uma escrita livre, sem amarras, sem jamais capitular, dando visibilidade à criação, congregando interesses e imperativos e aproximando geografias de nossos afetos, de forma persistente e contundente.
Como é bem sabido por todos que o conhecem este é o jeito de ser do Vamberto quando à frente de um projeto como foram os suplementos SAC e SAAL que dirigiu por oito anos, as dezenas de livros que escreveu(e continua a fazê-lo) e por onde passa com suas intervenções diretas e brilhantes – mostrar um vasto mundo de vivências do real ao imaginário, respeitando eletivas afinidades ou diferenças e dar espaço a tantas vozes abrindo um permanente diálogo, sendo elo e divulgando incessantemente a produção literária e artística que saia seja da América, do Canadá, do Brasil, e em particular do Sul Brasil.
Leitor de Língua Inglesa na Universidade dos Açores, escritor com uma expressiva produção literária sobre as literaturas norte-americana e açoriana, neste momento preparando uma coletânea de ensaios sobre literatura luso-americana. Tem vários livros, entre os quais Jornal de Emigração (4 volumes) O Imaginário dos Escritores Açorianos e A Ilha em Frente: Textos do Cerco e da Fuga. Tem publicado algumas traduções, principalmente da poesia de Frank X. Gaspar e dalguma prosa de Katherine Vaz intitulada O Outro Lado do Espelho: Imaginários Luso-Descendentes em que sobressaem o rigor técnico e estético com grande sensibilidade poética. Colabora em vários periódicos com textos de crítica literária e cultural.
Gosto muitíssimo do Vamberto e da sua vigorosa escrita!
A palavra de VAMBERTO FREITAS sobre a poesia de FRANK X. GASPAR, o poeta luso-americano de descendência picoense, natural de Provincentown, mas há muitos anos vive na Califórnia.
(*) Foto do Pópulo acervo do escritor
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