O poeta açoriano apresentou, no âmbito do 17º Correntes d’Escritas: Céu Nublado com Boas Abertas, de Nuno Costa Santos.
vo Machado considera que em “Céu Nublado com Boas Abertas cada palavra lá está, só lá está porque é essencial para falar de uma condição de ser. Como se bastasse transmitir um cheiro ou uma cor. Esta é uma escrita liberta de vícios ou de excessos”.
Continuou, referindo que “o livro termina com o homem de regresso ao Bairro lisboeta da Estefânia olhando a mesma biblioteca, sentando-se ao computador e começando a escrever a história que o avô lhe pedira e, crente ele também de que um dia o seu neto possa encontrar esse romance e continuar a escrevê-lo”.
O autor Nuno Costa Santos afirmou que o livro era uma forma de procurar a sua identidade pessoal num dos territórios mais perigosos e livres.
Um homem volta à sua terra para cumprir uma missão que lhe foi atribuída por um avô que morreu: a de recolher histórias recentes dessa terra, a ilha de São Miguel, nos Açores. Esta é a narrativa de um regresso aos lugares onde cresceu e um duplo diálogo: com o antepassado que lhe deixou uma herança inesperada e com o presente insular impuro, algures entre o sagrado e o profano.
Um livro de histórias que se cruzam. As histórias do avô, internado na estância do Caramulo, durante os anos 40 do século passado, e as das personagens com as quais o protagonista se vai encontrando.
Fonte: Fátima Serra – Gabinete de Relações Públicas