Nossos avós noutros tempos
Também sofreram horrores
Era a chuva eram os ventos
A febre a peste dos tremores
A nossa casa abateu
Ó pai não há-de ser nada
Com o meu trabalho e o seu
Ela há-de ser restaurada
Minha pobre mãe coitada
Farta de tanto lidar
Não ficou desanimada
E pôs-se logo a trabalhar
Meu irmão que estás la fora
Também sofreste comigo
Vem ajudar-nos agora
Nós sempre contamos contigo
Eu fui nado num vulcão
No meio das ondas do mar
Mas não tenho medo não
Pois Deus há-de me ajudar
Letra e música de J. M. Ornelas do Rego
(Inéditos)
Rego, João Maria Diniz Ornelas do (1944), professor aposentado, ativista cultural, músico amador, natural de Angra do Heroísmo. Trabalhou na Praia da Vitória, em Almada, em Castro Marim e em Monte Gordo. Reside no Algarve.