A Irmandade do Divino Espírito Santo e o Festeiro, Senhor Germano João Vieira e suas filhas Nalmir Catarina Vieira Pigozzi e Neli Luzia Vieira, em primeiro lugar, louvam e agradecem ao Senhor nosso Deus pelo primeiro dom pascal que nos concedeu: o Espírito Santo.
Sabemos que todos os sacramentos são frutos do Espírito; são efeitos da ação dele. Ele é o próprio Deus em nosso coração.
Desde 1774, um ano após sua instituição, esta Irmandade do Divino Espírito Santo realiza esta devoção secular da Festa do Divino, introduzida em Portugal em 1296, na Vila de Alenquer, por iniciativa da Rainha Santa Isabel de Aragão, esposa do Rei Dom Dinis. A partir de 1748, os açorianos a trouxeram às terras de Santa Catarina, junto com seus sonhos, conhecimentos, religiosidade e fé.
A propósito, Joaquim Gomes de Oliveira e Paiva, mais conhecido por Arcipreste Paiva ou Padre Paiva, religioso, educador, jornalista, poeta e político (deputado em onze legislaturas), nascido na então Desterro, dizia que os açorianos, nossos povoadores portugueses, “eram colonos inteligentes e laboriosos”.
O culto ao Divino Espírito Santo representa a manifestação mais significativa da religiosidade e da cultura popular catarinense. Por esse motivo, propusemos, recentemente, às esferas estadual e municipal, que ela seja considerada Patrimônio Cultural Imaterial dos florianopolitanos e dos catarinenses.
Neste ano, em função do comprometimento do pátio da Irmandade com obras de repaginação estrutural do imóvel de 1910, contíguo à Capela do Divino, a Festa deu ênfase aos aspectos culturais e religiosos, sem as chamadas “barraquinhas”.
Aqui estamos, no encerramento da Divina Festa 2017, em especial, para agradecer:
– ao Senhor Germano João Vieira e a seus familiares que nos honraram exercendo, com muita dedicação, devoção e caridade, a figura central do Casal Festeiro;
– aos organizadores da Festa, no âmbito da Irmandade; às Comissões de Espiritualidade, Cortejo e Cerimonial; de Decoração da Capela; de Infraestrutura; do Café do Divino; de Marketing e de Secretaria;
– aos colaboradores e voluntários;
E são incalculáveis os voluntários, geralmente anônimos, que prestam relevantes serviços à IDES. Por isso, não vamos fazer citações particularizadas.
“A alegria do Evangelho é plena, quando as pessoas saem de si, para servir. Os voluntários dão testemunho e nos ensinam como construir uma sociedade mais justa e solidária, desejada por todos nós”.
– Nossos agradecimentos, também, aos integrantes do Cortejo Imperial, a seus pais e avós, aos devotos do Divino e ao seleto grupo de cantores, que abrilhantaram este significativo acontecimento no Domingo de Pentecostes.
Demos, sempre, e em todo o lugar, graças a Deus!
Seja louvada a Trindade Santa: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Muito obrigado a todos.
(Mensagem do Provedor da IDES,
Ademar Arcângelo Cirimbelli, no encerramento da Divina Festa 2017, no domingo, dia 4 de junho DE 2017