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Este conteúdo fez parte do "Blogue Comunidades", que se encontra descontinuado. A publicação é da responsabilidade dos seus autores.
Imagem de NOITE BRANCA – Sérgio da Costa Ramos
Comunidades 04 jan, 2013, 19:59

NOITE BRANCA – Sérgio da Costa Ramos

Noite branca

Hoje, noite das boas entradas, é também umanoite de ritos e de superstições. Fogos de artifício, inventados pelos chineses, cumprem a sua missão – se é que você não sabia – de afastar os maus espíritos.
Cada povo com o seu rito, mas em todos está o desejo de vida nova. No México, as roupas podem ser de qualquer cor, mas precisam ser novas. No Chile, queimam-se bonecos vestidos de velhas roupas, como os “Judas”. Na Venezuela, logo depois da virada, os celebrantes dão volta ao quarteirão, empurrando uma mala de rodinhas, para criar as oportunidades de “mudanças”. Os americanos comem feijão fradinho e, debaixo do prato, colocam uma nota de dólar, vela acesa no altar da prosperidade.
Hoje, devemos cumprir todos os ritos de passagem – usar o branco, comer uvas, lentilhas, e só aceitar “bichos” que ciscam pra frente, caso do porco – pois só assim estaremos sendo limpos e esperançosos.
Sobretudo, [hay que enternecer-se], com um especial olhar dirigido à mulher amada. É 2013 chegando, anunciado pelas formas brancas, que o poeta negro um dia saudou, em “Antífona”:
– [“Ó formas alvas, brancas/ claras de luares, deneves, de neblinas!/Ó formas vagas, fluidas, cristalinas…]”
Versos que talvez tenham nascido das carapinhas do gênio Cruz e Sousa numa noite “alva”, como esta de [Réveillon].
Assim, nesta virada, é de todo recomendável ter ao lado e à boca a brancura desses dois líquidos defontes diferentes, mas igualmente inebriantes: obico da garrafa de champanhe e o bico do seio damulher amada.
É importante cumprir com zelo e paciência todoo ritual da noite: deixe que a espuma do festivo líquido suba ao colarinho da garrafa – e que a rolhasalte com o ruído de um “tiro” de pura felicidade.
Essa mamadeira de Ano Novo é um vinhosantificado. Foi inventado lá pelo século 18, àsmargens do rio Marne pelo fradinho D. Pérignon, na região da Champagne, leste de Paris, cujo nomeherdou para a sua posteridade comercial.
Não tenha – caro leitor – o menor receio deparecer supersticioso nesta noite alva, pois já há superstição em querer evitar a superstição.
Viva as primeiras horas de 2013 com todo oarsenal de superstições de que for capaz asua ojeriza às mandingas. Assim vacinado,levante sua taça, leitor, dê um beijo de Hollywood em sua gata. E 2013 nascerá, generoso, por trás do Morro da Lagoa

Sergio da Costa Ramos
Florianópolis, Ilha de Santa Catarina

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