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Imagem de NOTAS BÁRBARAS DE ONÉSIMO T. ALMEIDA
     1° a Humidade dos Dias
Comunidades 18 ago, 2019, 03:05

NOTAS BÁRBARAS DE ONÉSIMO T. ALMEIDA 1° a Humidade dos Dias

NOTAS BÁRBARAS DE ONÉSIMO T. ALMEIDA
     1° a Humidade dos Dias
Caros amigos,

O nosso salto ao Faial foi agendado de modo a estarmos presentes no lançamento do livro A Humidade dos Dias, do faialense Luís Mesquita de Melo, que vive há mais de uma dúzia de anos em Macau. Dele falarei mais tarde; agora apenas direi da sessão de lançamento.
A apresentação esteve a cargo do Victor Rui Dores, numa sala da Biblioteca Pública da Horta à cunha. Na verdade, coube-lhe apresentar dois livros; outro era de Arlete Melo, mãe do Luís de Melo (já agora, para completar a família, lembro o pai do Luís, o falecido Fernando Melo, contista e jornalista). Um livro de receitas: Sobremesas de Truz da avó açoriana.
O Victor deu um show como ele, homem do teatro, sabe fazer. Serviu-nos informações qb sobre os livros, doseando a intervenção com comentários, àpartes, observações humoradas e estórias divertidas. Declarando nada saber de doces, confessou-se fã de doçaria e aproveitou esse registo para livremente discorrer no seu estilo.
Como o autor de A Humidade dos Dias é um velejador inveterado (chegou à Horta ido de S. Miguel a velejar num iate com uma tripulação de cinco estrangeiros por ele contratados), o Victor adaptou uma estória clássica que o poeta Emanuel Félix costumava contar, acontecida com ele em Paris quando por lá andou a fazer uma especialização em restaurador de arte religiosa.
Relato-a aqui na versão que me recordo ouvir da boca do saudoso Emanuel:
Um micaelense, Jacinto-não-me-recordo-o-resto-do-nome, vivia há três décadas em Paris e tinha uma loja Kinko’s (papelaria, fotocópias, impressão de documentos). Volta e meia o Emanuel parava lá e, se o Sr. Jacinto não estava ocupado, falatavam um pouco.
Um dia, diz-lhe o Emanuel:
– Ó sr, Jacinto, o senhor agora está muito bem da vida, mas quando aqui chegou há trinta anos, sem saber falar francês nem conhecer ninguém, não deve ter sido nada fácil….
O homem encheu os pulmões e, assertivo, falou de dedo no ar:
– Ó sô Emanuel! Ê antes de vi’ p’a Paris andê no mar muntes anos… O mar é munte grande, nam tem letrêro ninhum e ê nunca me perdi!

Só falta dizer que a sessão terminou com um autêntico festival de doçaria. A autora Arlete Melo confeccionou uma riquíssima amostra das suas especialidades e foi um tal infectar de calorias a assistência, que voluntária e animadamente se atirou às mesas.
Abraços.
Onésimo

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