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Imagem de O divórcio do Brasil de Chuteiras —
Lélia Pereira  Nunes
Comunidades 04 jul, 2014, 07:35

O divórcio do Brasil de Chuteiras — Lélia Pereira Nunes

O divórcio do Brasil de Chuteiras

Sob o manto verde amarelo, a gente brasileira canta o Hino Nacional à capela e arrepia o País, escancara a paixão pelo futebol e decreta o divórcio do “Brasil de Chuteiras” do “Brasil Insatisfeito”.
O caos que precedeu a abertura da Copa do Mundo nasceu de um Brasil Insatisfeito que não suportava mais os gastos abusivos, a conivência com a corrupção, o potencial de erros de obras faraônicas superfaturadas e não acabadas da Copa mais cara da história do Campeonato. O desgoverno se espalhou pelo País, num enrosco que parece não ter fim. Mas, há de ter. Afinal, este é um povo que vive a esperança até os limites da exaustão.
O Brasil de Chuteiras sempre soube que sua paixão não tem nada a ver com política e nem é instrumento ou mote para o Brasil “maravilha” que se apresenta na campanha eleitoral.
No entanto, quase que o “Brasil Insatisfeito”, descontente, fez fenecer a alegria e o brilho de uma Copa do Mundo. Na hora certa, a separação com o País real, que gravita fora dos estádios, se tornou inevitável. Mesmo que seja uma separação efêmera com prazo de validade até o apito final do campeonato a 13 de Julho.
Bandeiras são desfraldadas nas sacadas e janelas, as ruas e avenidas enfeitadas e a euforia toma conta do povo brasileiro numa grande corrente avassaladora de apoio aos meninos do Brasil.
Para o Brasil de Chuteiras a hora da vez é curtir os ídolos, comemorar os dribles, os gols dos craques nacionais e estrangeiros. É torcer loucamente e abraçar a glória da vitória ou chorar de tristeza, xingando todos os “culpados” pela tragédia da derrota. Uma implacável cobrança para ficar na memória coletiva.
Afinal, futebol foge da lógica. Basta ver alguns confrontos e resultados inesperados que assombraram a torcida e deixaram o GOLLLL entalado na garganta como a derrota inimaginável das campeãs mundiais Espanha, Inglaterra e Itália ou a triste despedida do “maior do mundo” Cristiano Ronaldo. Nada é racional. Muitas vezes até parece que as bruxas estão soltas conspirando contra o ponderável.
Tudo é emoção, magia depositada, apaixonadamente, por milhares de torcedores nos pés de sua seleção, de seus craques e ídolos. Jovens que fazem a diferença com suas jogadas, passes e remates levando a torcida ao delírio.
Agora, o que importa é viver intensamente o momento e celebrar a grande festa do futebol mundial – o patrimônio de todos.
Somos todos o Brasil.

Lélia Pereira da Silva Nunes
(*) Escritora.
Da Academia Catarinense de Letras,

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