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Este conteúdo fez parte do "Blogue Comunidades", que se encontra descontinuado. A publicação é da responsabilidade dos seus autores.
Imagem de OS PASSOS DA GLÓRIA Manuel de Queiroz
Comunidades 06 mar, 2009, 05:46

OS PASSOS DA GLÓRIA Manuel de Queiroz

 

 

 

         

 

SINOPSE

Aleixo de Queiroz Ribeiro, Conde de Santa Eulália, um escultor português com um percurso profissional e pessoal notável, no fim do Séc. XIX, princípios do Sec. XX, dividido entre lugares tão distintos como Paris, Lisboa, Sófia, Adis Abeba, Chicago, Filadélfia ou Nova Iorque, é a figura central de Os Passos da Glória.

O romance, baseado embora em factos e personagens reais, é assumidamente uma ficção, estruturada em duas narrativas que se alternam: uma, centrada na fase final da vida do protagonista, entre os Estados Unidos e o Minho, construída a partir de diferentes pontos de vista, não raras vezes contraditórios, que se cruzam sobre a sua figura controversa e paradoxal; outra, centrada nos anos de formação, entre Paris e Lisboa, a partir do olhar do próprio Aleixo.

Assim, a partir de diferentes perspectivas e pontos de vista, vão-nos sendo apresentados, não raras vezes com uma boa dose de ironia e humor, os momentos cruciais da vida do protagonista: o seu muito falado casamento em Filadélfia com Sarah Elizabeth Stetson, viúva do multimilionário e filantropo John. B. Stetson, dono da maior e mais famosa fábrica de chapéus do mundo; os seus anos de formação em Paris, onde estuda na Escola de Belas-Artes e na famosa Académie Julian, cruzando-se com grandes nomes da escultura da época, como Rodin e Saint-Gaudens, e da literatura, como Eça de Queiroz, António Nobre, ou ainda Emile Zola; a sua breve e polémica passagem por Lisboa, onde se encontra com figuras tão díspares como a célebre actriz italiana Eleonora Duse, o Duque de Palmela ou o próprio Rei D. Carlos; a sua partida para os Estados Unidos e onde se torna cônsul de Portugal em Chicago. E a somar a tudo, o romance dá-nos conta da reflexão permanente do escultor ante as suas obras, num momento crucial do cruzamento de várias correntes estéticas que irão estar na origem da modernidade artística, como é o final do século XIX.

Por outro lado, intrínsecos à própria narrativa, surgem os vários factos da História da época, não como mero cenário, mas antes testemunhados e vividos pelas próprias personagens, como a queda da Monarquia em Portugal e os conturbados primeiros anos da República, a guerra Espano-Americana, a Exposição Universal de Paris em 1900 ou ainda a primeira guerra mundial.

 É assim que, da efervescência finissecular de Paris ao convívio com a “high society” de Filadélfia e Nova Iorque, da devoção e empenho artístico dos primeiros anos a um assumido “dandismo” na idade madura, do reconhecimento público à detracção da crítica face às suas opções estéticas, da sensibilidade ao pragmatismo, da ambição à desilusão, Os Passos da Glória dramatiza de forma exemplar os conflitos e anseios de um homem carismático, controverso e mal compreendido, mas também as múltiplas contradições inerentes à época em que a narrativa se inscreve.

 

 

   

           OS PASSOS DA GLÓRIA Manuel de Queiroz

     

  

 

COMUNICAÇÃO SOCIAL

 

“Em Os Passos da Glória nada é real, tudo é romance, a figura e os acontecimentos são apenas a base […] Há um permanente diálogo entre o real e a ficção. O romance incorpora-se na tradição dos grandes romances daquela época (finais do século XIX), de Eça de Queiroz, Machado de Assis, Henry James […] Este é, sem dúvida, um grande romance de costumes, capaz de criar cenários, construir personagens e ficcionar tempos sociais e históricos”.

Carlos Reis, Professor Catedrático de Literatura da Universidade de Coimbra.
(Diário de Notícias, 13.03.2008)

 

“Um grande painel de Portugal na viragem do Século XIX para o Século XX”.

Isabel Pires de Lima, Professora Catedrática de Literatura da Universidade do Porto.
(RTPN , entrevista ao programa “Ler Mais e Melhor”, 18.07.2008)

 

“…uma prosa austera, escorreita, ática, na segurança do estilo, a proporcionar-nos um manancial de elementos destinados a divulgar, íntegro, o génio limiano, nas suas excentricidades, na grandeza do seu espírito, no mérito dos seus trabalhos.”

António Manuel Couto Viana, escritor e poeta, A Aurora do Lima, 20/08/2008

 

 

O AUTOR

Manuel de Queiroz nasceu no Porto, em 1948. É arquitecto, actividade que desenvolve em Lisboa, onde reside, sendo autor de numerosos projectos como o Centro Cultural de Lagos, o Herbário do Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, ou os Paços do Concelho de Vieira do Minho. Em 1997 recebeu o prémio “A Pedra na Arquitectura” pelo projecto do Palácio de Justiça de Arouca.

É, desde 1987, consultor da Direcção Geral do Livro e das Bibliotecas para a rede nacional de bibliotecas públicas municipais. Membro activo de várias direcções da Ordem do Arquitectos, entre 1997 e 2001 fez parte da Direcção Executiva do Conselho dos Arquitectos da Europa.

De 1967 a 1974 publicou com regularidade poemas e contos em diversos jornais e revistas e, em 1969, o seu primeiro livro, de poesia, intitulado Encontro.

O seu primeiro romance O Dedo na Ferida, publicado pela Editorial Caminho em 2001, foi galardoado em 2002 com o Prémio “P.E.N. Clube de primeira obra”.

Em 2008 publicou um novo romance Os Passos da Glória, editado pela Bertrand Editora.

 

 

 

 

 

 

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