No último dia 1 de Maio o Jornal Correio dos Açores fez Aniversário. Há 97 anos, desde a cidade de Ponta Delgada,Ilha de São Miguel,o querido veículo de comunicação social açoriano cumpre a sua missão de levar por distantes geografias o olhar alargado sobre a vida açoriana – sua história cultural,econômica, política e social. O Cotidiano. As conquistas e as dificuldades. Apoiando e estimulando as iniciativas que contribuam com o desenvolvimento regional. Um jornalismo fortalecio por laços de aproximação que se espalham como a rama da batata, sempre compromissado com a verdade.
Por isso, chego com uma semana de atraso para abraçar o seu ilustre director Américo Viveiros e toda equipe de profissionais que a cada dia fazem chegar na nossa casa (esteja ela onde estiver)os Açores com sua beleza, profusão de cores e aromas inesquecíveis.
Permitem destacar entre seus Diretores, o Jornalista José Manuel Santos Narciso, director-adjunto, que há mais de quarenta anos integra esta simpática família, com grande dedicação e competência. Que sempre tem a palavra "prima" para valorizar a produção cultural e literária dos Açores e não só. Com excepcional acuidade e talento faz da sua pena uma ferramenta não apenas do trabalho da hora, mas o registro documental para o Futuro.
Muito obrigada Santos Narciso,pelo privilégio de sua amizade.
Parabéns e um forte abraço de carinho e grande admiração ao querido Correio dos Açores.
Finalizo, deixando as palavras do próprio Santos Narciso, registrando a magna data e os 97 anos do Correio dos Açores.
"O jornal Correio dos Açores completa hoje 97 anos. Há 44 anos, com um interregno de dois, foi um dos meus locais de trabalho. Lá entrei, pelas mãos de Ruy Guilherme de Morais, quando era Chefe de Redacção plenipotenciário, o grande Jornalista, escritor e polemista, Manuel Ferreira. Lá encontrei outro grande Senhor do Jornalismo, o meu amigo Gustavo Moura.
E daí por diante, foi um nunca mais acabar de amizades que ainda hoje perduram.
Passados 97 anos sobre o grande desafio iniciado por José Bruno Carreiro e por Francisco Luís Tavares, o Correio dos Açores, com virtudes e erros, sujeito aos actuais desafios da era da comunicação universal e do imediatismo global, o grande inimigo da qualidade e da perfeição, continua, apesar das dificuldades, a ser um projecto de dar voz a quem não a tem, num caminho nem sempre fácil de um jornalismo de proximidade e de esforço pela verdade.
As minha limitações físicas não me permitem estar no dia-a-dia do jornal, embora o seu director, Américo Viveiros me tenha dado a honra de mesmo assim continuar a ser seu director-adjunto. Por isso, continuo a viver cada edição do jornal e a sofrer quando não se atinge a perfeição desejada e que os leitores merecem. Como só sofremos por aquilo que amamos, é este o meu melhor testemunho, nesta data, no abraço que deixo a todos, desde Américo Viveiros, até ao distribuidor, com desejo de que daqui a três anos possamos estar a celebrar o centenário do jornal que nasceu para paladino da Autonomia, em 1920.
Parabéns, Correio dos Açores, e obrigado a quem nos assina, nos lê e connosco colabora, seja na parte editorial, seja com a sua publicidade. Abraço a todos!"
Até Primeiro de Maio de 2019
Com todas as forças.
Lélia Pereira Nunes