As «Texturas do Imaginário Açoriano» deram-me uma experiência diferente de todos as outras. No momento em que cheguei a Portugal, sentia-me como a estudante com mais sorte no mundo!
Esta oportunidade mostrou-me um mundo belo, encheu-me de informação e relatos que me explicaram muito sobre a história dos antepassados. Agora, mais do que noutro momento na minha vida, percebo bem a cultura e ambiente que cercaram os meus bisavós que viviam nas ilhas. De específico, os museus de baleeiros foram muito esclarecedores. Cada lugar que visitei transportou-me ao tempo em que os meus antepassados navegaram pelo mar a procurar a próxima grande apanha. Na casa da meus avós, há muitas conchas e fotos das ilhas, galos de Barcelos, e dentes das baleias com «scrimshaw»; todo esse artesanato representa uma história incrível; doutra maneira, nunca a conheceria.
A única coisa que lamento é que não subi a montanha do Pico! Contudo, ficou-me o coração na areia preta, e serei feliz ao encontrá-lo quando voltar da próxima vez. 🙂
A todas as pessoas que contribuíram para o sucesso do programa, muito obrigada! Nunca esqueço a experiência nem a gente simpática que conheci. Vocês tiveram em mim um impacto maravilhoso, e espero pelo dia de voltar para a terra mais tranquila do mundo.
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Golfinhos
… usam o mar
como um artista usa um violino
para tocar música bela.
Eles bailam pela água com graça natural,
mergulham no oceano para juntar-se à vida submarina,
vivendo entre os peixes e as criaturas do mundo aquático.
Que existe sobre a água?
Parece que o enorme espaço marinho
se reflecte nos céus azuis.
No entanto, não fazem mal,
não se importam
e não se interessam;
a vida do mar profundo é o princípio, o meio e o fim.