Ângela Gonçalves e a filha de 5 anos viajaram num voo da SATA, entre Lisboa e Ponta Delgada, em que foi detetado um caso positivo de Covid-19.
À chegada ao destino, apesar de trazerem testes de despiste feitos no continente com resultado negativo, a advogada foi contatada na sexta-feira pela Delegada de Saúde da Graciosa para fazer isolamento profilático até 4 de agosto, uma vez que houve contato próximo com um passageiro infetado.
Apesar de terem feito mais um teste, num total de 3 com resultado negativo, a Autoridade manteve a decisão que, segundo Ângela Gonçalves, representa um atentado à liberdade.
À Lusa, a advogada, que está em confinamento profilático desde sexta-feira, refere que está num quarto de hotel na Graciosa sem condições básicas e, por isso, apresentou um pedido de libertação imediata aos Juízos de Instrução Criminal de Ponta Delgada.
Contatada pela RTP Açores, a Secretaria Regional da Saúde não comenta a situação, refere que se trata de um caso de foro judicial.