O regresso ao passado reaviva a memória de um menino-prodígio nascido num meio conservador, descendente dos Corte-Reais e de uma família italiana.
Álvaro Monjardino fez da advocacia a sua profissão, mas não por vontade própria.
Foi o gosto pela história que fez do advogado um investigador nos tempos livres.
Foi o primeiro presidente da Assembleia Regional e fez parte do IV Governo Constitucional como ministro-adjunto.
O seu nome está também ligado à autonomia. É um dos principais autores do primeiro estatuto político-administrativo.
Do legado deixado à cidade berço, há um feito que se destaca: o processo de candidatura de Angra do Heroísmo à lista do património mundial. Um capítulo que, somado a tantos outros, levou o Instituto Açoriano de Cultura a prestar homenagem em livro a uma figura singular.
Duarte Pinheiro, colega de profissão, coordena a obra que reuniu uma dezena de artigos.
RTP/Açores