A manhã começou com as portas fechadas naquele que é o quartel general do Santa Clara, tudo encerrado na loja do clube, que no piso 1 tem atualmente os escritórios da SAD e Clube.
Este foi um dos locais onde foram efetuadas buscas que também aconteceram em outros locais, nomeadamente residências de alguns dos seus dirigentes e que estão relacionadas com factos suscetíveis de integrarem crimes de participação económica em negócio ou recebimento indevido de vantagem, corrupção ativa e passiva no fenómeno desportivo, fraude fiscal qualificada e branqueamento.
Segundo o comunicado da Procuradoria Geral da República, "em causa negócios de diversa natureza, todos relacionados com o futebol profissional e relativos, nomeadamente, a contratos de parceria de cooperação financeiro-desportiva e respetivos aditamentos bem como a acordos de alteração de contrato de parceria."
Em causa "a aquisição dos direitos desportivos e económicos dos jogadores por parte de clubes nacionais de futebol, empréstimos concedidos a um destes clubes e a uma sociedade desportiva por um cidadão de Singapura com interesses em sociedades sediadas nas Ilhas Virgens Britânicas e a utilização das contas do mesmo clube e de outro, para a circulação de dinheiro."
O Santa Clara confirma a realização das buscas, tendo agendado para esta terça-feira uma conferência de imprensa.
RTP/Açores