Na sequência da nota publicada esta semana pelo Bloco de Esquerda, no âmbito de uma visita efetuada durante a campanha eleitoral, o presidente da Associação de Criadores e Amigos do Burro Anão da Ilha Graciosa emitiu o seguinte esclarecimento:
"Li esta manhã, com grande surpresa, em RTP AÇORES-Graciosa Online, uma nota de imprensa
da autoria do BE que me diz respeito, e que me leva a esclarecer alguns aspetos da conversa
tida com a candidata do Bloco de Esquerda durante una visita pré-eleitoral, à qual consenti
como consenti às visitas de outros partidos.
da autoria do BE que me diz respeito, e que me leva a esclarecer alguns aspetos da conversa
tida com a candidata do Bloco de Esquerda durante una visita pré-eleitoral, à qual consenti
como consenti às visitas de outros partidos.
Primeiro: na nota do BE fala-se de “vinte anos de trabalho dedicado ao levantamento,
reconhecimento e preservação de uma raça que se encontrava seriamente ameaçada de
extinção”.
reconhecimento e preservação de uma raça que se encontrava seriamente ameaçada de
extinção”.
É preciso repor a verdade: não foram 20 anos, mas sim 7, desde quando em 2013,
não por mim sozinho, mas com outras pessoas da Graciosa e da Terceira, foi fundada a
associação A.C.A.B.A.I.G.
não por mim sozinho, mas com outras pessoas da Graciosa e da Terceira, foi fundada a
associação A.C.A.B.A.I.G.
Segundo: nestes últimos 4 anos tive mais de 1200 visitas (todas documentadas nalguns
registos de visitas) para conhecer os burros e interagir com eles. Cada visita tem uma duração
de uma hora ou duas. Quando as pessoas perguntam como é o pagamento, a minha resposta é
sempre a mesma: pagar não é obrigatório, mas se as pessoas querem deixar alguma oferta eu
digo-lhes: «Um euro corresponde a um quilo de cenoura, cinco euros a uma “farda” de palha.”
registos de visitas) para conhecer os burros e interagir com eles. Cada visita tem uma duração
de uma hora ou duas. Quando as pessoas perguntam como é o pagamento, a minha resposta é
sempre a mesma: pagar não é obrigatório, mas se as pessoas querem deixar alguma oferta eu
digo-lhes: «Um euro corresponde a um quilo de cenoura, cinco euros a uma “farda” de palha.”
Terceiro: o BE escreve, na sua nota “Nunca se candidatou a apoios oficiais. Nem ao menos
apoio médico-veterinário. Nem sequer o arranjo do caminho, em estado lastimável, que liga o
centro da Ribeirinha à “quinta dos burros” (uns 300 metros, se tanto)”.
apoio médico-veterinário. Nem sequer o arranjo do caminho, em estado lastimável, que liga o
centro da Ribeirinha à “quinta dos burros” (uns 300 metros, se tanto)”.
Devo então esclarecer,
em primeiro lugar, que na conversação com o BE eu disse que estamos a trabalhar para
completar o registo dos animais que ainda existem na ilha, para o enviar à DGAV (Direção-
Geral de Alimentação e Veterinária), em Lisboa.
em primeiro lugar, que na conversação com o BE eu disse que estamos a trabalhar para
completar o registo dos animais que ainda existem na ilha, para o enviar à DGAV (Direção-
Geral de Alimentação e Veterinária), em Lisboa.
Só assim poderemos saber quais formas de
subsídio solicitar, tanto a nível regional como nacional e comunitário, para cada um dos burros
geneticamente reconhecido “BURRO DA GRACIOSA”.
subsídio solicitar, tanto a nível regional como nacional e comunitário, para cada um dos burros
geneticamente reconhecido “BURRO DA GRACIOSA”.
Também informei de que estamos à
espera de que a Câmara Municipal, em colaboração com outras entidades governativas,
resolva o problema das péssimas condições do caminho, como já prometeu, pois este não
serve apenas a “quinta dos burros” mas mais 4 famílias de moradores e cerca de cinco
agricultores.
espera de que a Câmara Municipal, em colaboração com outras entidades governativas,
resolva o problema das péssimas condições do caminho, como já prometeu, pois este não
serve apenas a “quinta dos burros” mas mais 4 famílias de moradores e cerca de cinco
agricultores.
Finalmente, o BE “entende que é vergonhosa a forma como as instituições governativas da ilha
e da Região negligenciam e despreza iniciativas como a de Franco Ceraolo e exige legislação
que proteja e premeie quem, de forma individual ou coletiva, se dedique à preservação de
espécies, animais ou o vegetais”.
e da Região negligenciam e despreza iniciativas como a de Franco Ceraolo e exige legislação
que proteja e premeie quem, de forma individual ou coletiva, se dedique à preservação de
espécies, animais ou o vegetais”.
Desejo esclarecer que este é o ponto de vista de quem
escreveu a nota, mas que nada tem a ver com as minhas opiniões, pois, como já referi acima,
antes de se completar o registo dos animais, não pode haver lugar a nenhum pedido de apoio."
escreveu a nota, mas que nada tem a ver com as minhas opiniões, pois, como já referi acima,
antes de se completar o registo dos animais, não pode haver lugar a nenhum pedido de apoio."
Franco Ceraolo – presidente da ACABAIG