O Vice-Presidente do Governo, Artur Lima, esclareceu que o processo de transição das crianças de quatro e cinco anos do jardim de infância da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz da Graciosa para a rede pública de educação pré-escolar, a decorrer no ano escolar 2022/2023, irá permitir criar “cerca de 25 novas vagas em creche”.
Artur Lima justificou a transição das crianças para a escola pública com a necessidade de libertar espaço na Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz da Graciosa, a fim de se criar mais vagas em creche.
“Na ilha Graciosa, existem 52 vagas protocoladas para a única creche da ilha. Todas elas estão preenchidas, sendo que a lista de espera para esta resposta social é de 28 crianças”, afirmou.
“O que estes números evidenciam é de que é preciso reforçar o número de vagas em creche na Graciosa, rentabilizando e otimizando, preferencialmente, recursos e infraestruturas já disponíveis”, acrescentou.
“O que estes números evidenciam é de que é preciso reforçar o número de vagas em creche na Graciosa, rentabilizando e otimizando, preferencialmente, recursos e infraestruturas já disponíveis”, acrescentou.
Uma das medidas que consta no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é o aumento de vagas em creche nos Açores, prevendo-se que, até 2025, 1.041 crianças beneficiem desta política.
Artur Lima falava, à margem de uma audição na Comissão de Assuntos Sociais da Assembleia Legislativa Regional dos Açores, para a qual se disponibilizou a participar.
O governante realçou que este processo de transferência será concretizado de forma “gradual e faseada” e em “diálogo constante com os pais e encarregados de educação”.
O governante realçou que este processo de transferência será concretizado de forma “gradual e faseada” e em “diálogo constante com os pais e encarregados de educação”.
“No ano escolar 2022/2023, irão transitar para a rede pública, as crianças dos quatro e cinco anos, enquanto as crianças dos três anos manter-se-ão no jardim de infância durante mais um ano”, indicou.
Na ocasião, o governante sublinhou que a Secretaria Regional da Educação e Assuntos Culturais atestou que havia “disponibilidade” na escola de Santa Cruz e assegurou que existiam as “condições adequadas” para a transição se efetivar.
A par disso, adiantou Artur Lima, a Vice-Presidência do Governo “decidiu também estabelecer uma resposta de centro de atividades de tempos livres na escola, para acautelar as necessidades dos pais” que queiram que os seus filhos permaneçam na Vila de Santa Cruz.
A par disso, adiantou Artur Lima, a Vice-Presidência do Governo “decidiu também estabelecer uma resposta de centro de atividades de tempos livres na escola, para acautelar as necessidades dos pais” que queiram que os seus filhos permaneçam na Vila de Santa Cruz.
O Vice-Presidente do Governo lamentou o aproveitamento político com esta situação, reforçando que a decisão de transferir as crianças para a escola pública não foi uma “imposição de ninguém”, mas sim um “projeto de boa rentabilização dos recursos existentes”.
“A nossa visão não é de construção permanente de mais infraestruturas, sempre que é preciso reforçar as respostas sociais nas nossas ilhas. Devemos ter presente a boa gestão dos dinheiros públicos”, concretizou.
“A nossa visão não é de construção permanente de mais infraestruturas, sempre que é preciso reforçar as respostas sociais nas nossas ilhas. Devemos ter presente a boa gestão dos dinheiros públicos”, concretizou.
Fonte: Portal do Governo