Está concluída a primeira de várias etapas na reparação das viaturas da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Ilha Graciosa (AHBVIG).
Nos últimos meses foi reparada uma das viaturas de socorro, incluindo trabalhos de chapa, pintura e aspetos mecânicos.
Em nota de imprensa, o Presidente da Direção enalteceu "todo o empenho e trabalho realizados pelos operacionais do quadro da Associação que, com os seus conhecimentos técnicos garantem uma correta manutenção aos equipamentos".
Contudo, a Associação teve de contratar uma pessoa externa ao quadro de bombeiros para a secção da oficina para cumprir com o plano interno de recuperação de viaturas, uma vez que os seus elementos são destacados para missões, fazendo com que se suspendam os trabalhos de manutenção.
"Nas próximas semanas será intervencionada a viatura de transporte de doentes não urgentes que, também carece de uma intervenção urgente", acrescenta a referida nota.
O único auto-tanque que se encontra operacional também será reparado mas, tratando-se de uma intervenção complexa, terá de ser bem planeada, porque a Graciosa não pode ficar sem viaturas de combate a incêndio.
Sobre o processo do Auto-Tanque Pesado, Tiago Correia menciona que, “a única coisa que temos são meras intenções mas, oficialmente e por escrito não existe compromisso nenhum para que a Graciosa seja contemplada no presente ano”.
“É demasiado alarmante esta situação. Temos alertado constantemente que estamos neste ponto. A Associação e o Comando comunicaram no início do ano e por escrito o problema. Foi dado conhecimento ao Presidente do Governo, ao Secretário Regional da Saúde e Desporto, ao Presidente da Proteção Civil, ao Presidente da Câmara, ao Presidente do Conselho de Ilha, aos Presidentes de Junta, os três deputados regionais e mais recentemente ao Presidente do Parlamento. Estão todos a par do que se passa e dos riscos que os graciosenses correm diariamente e acima de tudo da limitação que isso trás aos nossos Bombeiros. Da minha parte continuarei a insistir e continuarei a falar porque se trata da proteção da Ilha Graciosa e das condições de operacionalidade dos nossos bombeiros”, concluiu o Presidente da Direção.