O deputado do PSD/Açores, João Bruto da Costa, acusou o Governo Regional de “incentivar o assistencialismo”, não mostrando “querer resolver o problema da pobreza no arquipélago, aproveitando-se das desigualdades sociais “para aparecer, como o bom samaritano, para obrigar as pessoas a manterem-se numa situação de dificuldade”, afirmou.
Numa intervenção durante a discussão do Plano e Orçamento para 2019 (PO2019), o social-democrata, defendeu que se deveriam “aumentar os rendimentos dos mais pobres e não incentivar esse assistencialismo crescente”, adiantou.
João Bruto da Costa lembrou o anúncio da entrega de cabazes de compras a famílias carenciadas, como exemplo “desse assistencialismo promovido pelas políticas sociais deste governo”, uma postura “que não é nova no socialismo regional açoriano, que celebra as dependências sociais em comícios e passeios oficiais, promovendo esse assistencialismo como o remédio para todos os males”, disse.
Numa linguagem atual, João Bruto da Costa considerou que “essa podia ser a “selfie” do socialismo açoriano, com o presidente a distribuir apoios às vítimas de uma governação de 22 anos, no seu 23º plano e orçamento, agarrado ao poder e a atrasar o desenvolvimento dos Açores”, referiu.
O parlamentar lembrou que o PSD/Açores “está a fazer o seu trabalho, apresentando-se como uma alternativa a este regime socialista, onde uma elite se governa com o governo, para que outros fiquem na soleira da porta, uns aguardando instruções, outros pedindo uma ajuda, na dependência das desigualdades”.
“Tudo porque a maioria necessita delas para uma reeleição, que é cada vez mais condicionada pela utilidade da participação”, afirmou João Bruto da Costa.
“Mas este é o resultado das sucessivas maiorias socialistas nos Açores. E isso já nem nos espanta”, acrescentou.
“Tudo porque a maioria necessita delas para uma reeleição, que é cada vez mais condicionada pela utilidade da participação”, afirmou João Bruto da Costa.
“Mas este é o resultado das sucessivas maiorias socialistas nos Açores. E isso já nem nos espanta”, acrescentou.
O social democrata defende um combate à pobreza, “que este governo não quer fazer”, que dê “autonomia de vida às pessoas, rendimentos que cheguem para as necessidades do dia-a-dia e emprego com futuro, acreditando que não é necessário ter amigos com poder para se vencer na vida”.
Assumindo que esse combate à pobreza terá o PSD/Açores como alternativa a um poder socialista “para quem tudo está bem como está”, João Bruto da Costa, anunciou que a bancada social democrata voltará a propor os aumentos dos complementos destinados “aos mais pobres de entre os pobres”.
“O governo e a maioria querem ser os campeões do combate à pobreza, mas não querem e não propõem esses aumentos para os complementos dos rendimentos de quem passa por maiores dificuldades”, numa estratégia “de manter as pessoas agarradas a uma ida à assistência, ou a bater na porta de um senhor do PS, ou de alguém que não se esqueça de sugerir o dever de gratidão”.
João Bruto da Costa criticou “a má consciência social”, desses mesmo agradecimentos “a que obrigam, com toda a pompa, nas cerimónias públicas de forma cínica e politicamente condenável”, concluiu.
Fonte: PSD Açores