A Câmara Municipal de Santa Cruz da Graciosa realizou nesta segunda-feira uma reunião extraordinária para discusão e votação das Contas e Relatório de Gestão referentes a 2020.
As contas do ano passado do Município graciosense registaram um total de ativos superior a 28 milhões e 800 mil euros, bem como o montante de passivos de 1 milhão e 156 mil euros.
Sendo o total de rendimentos no valor de 4 milhões e 172 mil euros e os gastos no valor de 4 milhões e 44 mil euros, o resultado líquido do exercício apresenta o montante positivo de 128 mil euros.
As contas da edilidade graciosense referentes a 2020 apresentam recebimentos no valor de 5 milhões e 178 mil euros e pagamentos no valor de 4 milhões e 44 mil euros.
Assim, no final do ano, resultou um saldo positivo de 872.971,28 euros, sendo 848 mil euros provenientes de operações orçamentais e 24 mil euros de operações de tesouraria.
Após uma breve apresentação do Presidente da Câmara, as contas foram aprovadas, por unanimidade.
António Reis sublinhou a "postura colaborante por parte da oposição", num "ano atípico que vivemos". Contudo, o vereador do PSD salientou que a taxa de execução efetiva "não é a desejável, uma vez que muitas obras prometidas não foram realizadas".
O Presidente do executivo esclareceu que muitos atrasos devem-se à "complexidade e morosidade dos processos de contratação pública". Manuel Avelar lembrou ainda que o concurso para a rede de águas do Tanque e Manuel Gastar já ficou deserto por duas vezes.
Antes de serem submetidos ao crivo do Tribunal de Contas, os documentos de gestão do Município graciosense seguem para discusão e votação da Assembleia Municipal de Santa Cruz da Graciosa.