O Secretariado do PS Graciosa emitiu o seguinte comunicado:
"O novo líder regional do PSD, Alexandre Gaudêncio, defendeu a privatização da SATA Internacional (Azores Airlines) em 51% e a SATA Air Açores em 49%, indo ao encontro do pensamento do representante dos empresários regionais, após uma reunião entre os dois.
Como é público, o PSD Açores apoiou, muito recentemente, a decisão do Governo dos Açores de alienar apenas 49% da SATA Internacional (Azores Airlines) e de manter a SATA Air Açores na esfera pública, sobretudo por ser uma empresa que presta um serviço insubstituível e de importância fundamental para a coesão dos Açores.
Esta alteração súbita do novo presidente do maior partido da oposição, causa ao Partido Socialista e, com toda a certeza, a muitos Açorianos, uma enorme perplexidade.
Das duas uma, ou este novo PSD vai passar a falar apenas o que as pessoas querem ouvir, com ajustes permanentes ao pensamento dos seus interlocutores, ou então está a mudar a agulha da sua orientação política, mandando às malvas as posições assumidas publicamente no passado recente por aquele partido.
Das duas uma, ou este novo PSD vai passar a falar apenas o que as pessoas querem ouvir, com ajustes permanentes ao pensamento dos seus interlocutores, ou então está a mudar a agulha da sua orientação política, mandando às malvas as posições assumidas publicamente no passado recente por aquele partido.
Esta posição denota, desde logo, uma desorientação sobre um assunto tão importante para os Açorianos como é o caso da política de transportes aéreos.
Não obstante esta trapalhada, seria muito importante perceber o que pensa o PSD da Graciosa desta deriva do seu partido, questionando-se sobre a pertinência da solução encontrada pelo seu presidente e se esta não viria a comprometer a coesão social, económica e territorial dos Açores.
O PS Graciosa, pela sua parte, estará sempre ao lado dos Açorianos, como sempre esteve, e, nesta circunstância, vamos também estar ao lado da SATA, defendendo que a Região mantenha o poder de decisão nestas duas empresas que são estratégicas para os Açores, mantendo a maioria do capital naquela que liga os Açores ao o mundo e não ceder nada na que liga todos os dias estas nove ilhas.
Graciosa, 22 de novembro de 2018".