Os portões da Escola Básica e Secundária da Graciosa não abriram nesta sexta-feira, devido à Greve dos Trabalhadores da Administração Pública Regional e Central na Região Autónoma dos Açores, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas.
Esta manhã, os alunos e professores encontraram encerrado o portão principal da Escola, onde se podiam ler algumas mensagens de luta, designadamente, "fim da precariedade", "abaixo a avaliação por cotas", ou "… precisamos mais assistentes operacionais".
O Sindicato manteve a Greve de 14 de Outubro porque "os avanços do Governo Regional após o anúncio desta greve não foram suficientes para trazer dignidade e poder de compra aos trabalhadores da Administração Pública".
"É perpetuada a atitude do Governo Regional em questões laborais, às quais demonstram uma postura arrogante e discriminatória. Considerando, que os membros do executivo continuam sem aceitar discutir e resolver os problemas dos trabalhadores que estão sob a sua tutela, o que afecta o desenvolvimento da região, reafirmamos que, face a esta postura e falta de vontade governativa, não resta alternativa aos trabalhadores da Administração Pública açoriana de lutarem pela melhoria das suas condições de trabalho e pelos seus direitos", informou o STFPSSRA.
Assim, os trabalhadores lutam plos seguintes objetivos:
– Pela valorização e reforço de todos os serviços públicos da Administração Pública Regional;
– Pelo Aumento da Remuneração Complementar para 100 euros;
– Pela reposição das carreiras profissionais na Administração Pública e respeito pelos acordos celebrados;
– Pela correção da Tabela Remuneratória Única;
– Pela revogação do SIADAPRA;
– Pelo fim da Precariedade, integrando todos os trabalhadores dos Programas Ocupacionais que exercem funções permanentes nos serviços públicos regionais;
– Contra a postura arrogante e discriminatória do Governo Regional.