Tudo começou a 16 de Setembro de 1620 quando os Piligrin Fathers, puritaníssimos,
partiram da Inglaterra no veleiro “Mayflower” e, 66 dias depois, desembarcaram nos areais de
Cape Cod e fundaram a Colónia da Baía de Massachusetts, no que viria a ser o embrião dos
Estados Unidos da América.
partiram da Inglaterra no veleiro “Mayflower” e, 66 dias depois, desembarcaram nos areais de
Cape Cod e fundaram a Colónia da Baía de Massachusetts, no que viria a ser o embrião dos
Estados Unidos da América.
Um país que nasceu de uma guerra violenta, a da Independência, após a qual nunca mais
teve um só período que se pudesse considerar verdadeiramente pacífico: foi a Guerra Norte-Sul;
foram as guerras e matanças gratuitas contra os Índios, tudo isto no meio de tiroteios e outras
brutalidades que sempre marcaram o quotidiano do chamado far-west, e não só; foi a Primeira
Guerra Mundial, seguindo-se a Segunda Guerra Mundial, na qual até nem pretendeu, de início,
participar, mas a que pôs termo da forma mais violenta até hoje conhecida (Hiroxima); foi a
Guerra da Coreia, seguida do Vietnam, do Afeganistão, do Iraque, com as episódicas invasões da
Baía dos Porcos, de Granada, do Panamá e dos permanentes estados de alerta terrorista, além dos
conflitos raciais que dominam o quotidiano de qualquer cidadão americano.
teve um só período que se pudesse considerar verdadeiramente pacífico: foi a Guerra Norte-Sul;
foram as guerras e matanças gratuitas contra os Índios, tudo isto no meio de tiroteios e outras
brutalidades que sempre marcaram o quotidiano do chamado far-west, e não só; foi a Primeira
Guerra Mundial, seguindo-se a Segunda Guerra Mundial, na qual até nem pretendeu, de início,
participar, mas a que pôs termo da forma mais violenta até hoje conhecida (Hiroxima); foi a
Guerra da Coreia, seguida do Vietnam, do Afeganistão, do Iraque, com as episódicas invasões da
Baía dos Porcos, de Granada, do Panamá e dos permanentes estados de alerta terrorista, além dos
conflitos raciais que dominam o quotidiano de qualquer cidadão americano.
Por conseguinte não será impunemente que os EUA possuam, nos dias de hoje, o maior
arsenal de armas do mundo. Dada esta circunstância, este país nunca conheceu, em rigor, uma paz
duradoura.
arsenal de armas do mundo. Dada esta circunstância, este país nunca conheceu, em rigor, uma paz
duradoura.
A facilidade com que, em terras do Tio Sam, se pode adquirir uma arma de fogo só pode
resultar nesta simples operação aritmética: mais armas = + crimes + homicídios + violência.
Atente-se nos tiroteios e massacres que vão acontecendo em escolas e outros espaços públicos
americanos. Os números impressionam: só no ano de 2019, morreram, nos EUA, 11. 685 pessoas
vítimas de arma de fogo, o que dá uma média pavorosa de 42 mortes por dia.
resultar nesta simples operação aritmética: mais armas = + crimes + homicídios + violência.
Atente-se nos tiroteios e massacres que vão acontecendo em escolas e outros espaços públicos
americanos. Os números impressionam: só no ano de 2019, morreram, nos EUA, 11. 685 pessoas
vítimas de arma de fogo, o que dá uma média pavorosa de 42 mortes por dia.
De resto, a fixação por armas vem desde a criação dos EUA e tornou-se um direito
constitucional na Segunda Emenda, escrita em 1787, que assegura que o cidadão pode ter armas
por segurança e para proteger o próprio território em caso de invasões. Com este direito
assegurado, a indústria de armamento viu o poder económico e político crescer.
constitucional na Segunda Emenda, escrita em 1787, que assegura que o cidadão pode ter armas
por segurança e para proteger o próprio território em caso de invasões. Com este direito
assegurado, a indústria de armamento viu o poder económico e político crescer.
Moral da história: ontem como hoje, a guerra é uma poderosíssima indústria que rende
milhões. Por isso, carradas de razão tinha o poeta António Aleixo quando escreveu esta quadra:
milhões. Por isso, carradas de razão tinha o poeta António Aleixo quando escreveu esta quadra:
“À guerra não ligues meia/ Porque os grandes cá da terra/ Tendo a guerra em terra alheia/
Não querem que acabe a guerra”.
Não querem que acabe a guerra”.
Não é assim, Mr. Trump?…