Eram 8 horas quando a Imagem da Senhora de Guadalupe voltou a sair em procissão, 3 anos depois.
Por causa da pandemia a tradicional peregrinação de 24 de maio não se realizou em 2020 e 2021.
No regresso à normalidade, também das tradições, os graciosenses poderam cumprir novamente este voto multissecular.
Na ida e no regresso são 10 quilómetros de estrada percorridos com sacrifício.
A procissão sobe ao Monte da Ajuda onde é celebrada a habitual missa campal.
A procissão sobe ao Monte da Ajuda onde é celebrada a habitual missa campal.
O voto de penitência e ação de graças está relacionado com uma crise sísmica de 1717 que devastou o lado norte da Graciosa, deixando muitas famílias sem abrigo.
305 anos depois, quando os sismos voltam a ameaçar a tranquilidade destas ilhas, as orações fazem mais sentido.
O cortejo cruza-se com os idosos da Santa Casa da Misericórdia de Santa Cruz, que em anos anteriores também participaram nesta procissão levando os filhos ao colo.
Agora são os filhos que levam os netos, passando esta tradição e devoção entre várias gerações.
Agora são os filhos que levam os netos, passando esta tradição e devoção entre várias gerações.
Já passava do meio dia quando a procissão regressou à Igreja de Guadalupe.
A imagem há-de voltar a sair á rua em Agosto quando forem retomadas as festas da freguesia.
A imagem há-de voltar a sair á rua em Agosto quando forem retomadas as festas da freguesia.
Reportagem do Telejornal:
Reportagem emitida no Açores Hoje: