A Secretária Regional dos Transportes e Obras Públicas visitou hoje o troço da rua do Ilhéu, na Estrada Regional N.º 1 – 2,ª, que dá acesso ao Porto da Praia, na Graciosa, que foi alvo de uma intervenção ao nível da mobilidade urbana nesta ilha.
A obra, já concluída, permitiu requalificar o troço de ligação entre o Porto da Praia, o centro da freguesia de São Mateus e a ligação a Santa Cruz, sendo este um troço de grande importância para a ilha.
Ana Cunha salientou o investimento realizado no “reordenamento do trânsito na entrada do porto, tornando-o mais seguro e mais ordenado”, além do reforço das condições de segurança, “nomeadamente pedonal, com a criação de condições de mobilidade para as pessoas que aqui circulam, até com uma ligação interessante à marginal, feita pela Câmara Municipal”.
A Secretária Regional frisou que se pretendeu “assegurar condições de segurança e mobilidade, também com uma forte aposta na requalificação, criando até um ponto de interesse turístico, que designaremos de Miradouro do Ilhéu, que já existia, mas estava bastante abandonado e foi requalificado de uma forma simples, dando outro aspeto à entrada, por via marítima, na ilha”.
Ana Cunha lembrou que as intervenções em estradas são realizadas tendo em conta a necessidade de restabelecimento de condições de segurança, considerando que, nesta empreitada em concreto, “existiram diversas intervenções pontuais, ditadas por razões de segurança, maioritariamente”.
A titular da pasta das Obras Públicas, que visitou também o recém-reabilitado Miradouro da Eira, que “tem uma vista fantástica para as outras ilhas do Grupo Central”, adiantou que, “como em todas as nove ilhas, houve uma aposta também na requalificação e até na criação de alguns pontos de interesse turístico – miradouros, merendários – e aqui não foi exceção”, sendo este “mais um ponto de interesse aqui para a ilha”.
A Secretária Regional salientou que o Governo dos Açores investiu, nesta legislatura, cerca de 40 milhões de euros na rede viária regional, lembrando “a grande dificuldade que foi gerir as intervenções em estradas com o Orçamento da Região".
"Fomos tremendamente limitados pela existência de fundos comunitários muito limitados, o que passou pela negociação que o Governo da República na altura fez”, acrescentou Ana Cunha.
Fonte: GaCS