O Partido Socialista manifestou esta sexta-feira, através do deputado Manuel Ramos, a sua “preocupação com a falta de execução de apoios na área da Habitação”, um problema que, teme, se “possa prolongar e agravar em 2022”.
O parlamentar do PS falava na cidade da Horta, onde está a ser analisada a proposta de Plano e Orçamento do governo regional para o próximo ano.
Manuel Ramos considerou “positivo” que este governo tenha decidido “dar uma continuidade quase integral às políticas de apoio a Habitação que os Governos do PS vinham desenvolvendo na Região há vários anos”, ainda que “na prática tenha apresentado resultados e índices de execução muito baixos”.
Manuel Ramos considerou “positivo” que este governo tenha decidido “dar uma continuidade quase integral às políticas de apoio a Habitação que os Governos do PS vinham desenvolvendo na Região há vários anos”, ainda que “na prática tenha apresentado resultados e índices de execução muito baixos”.
O deputado graciosense do PS lamentou que, nesta fase, em que analisamos e nos preparamos para votar o Plano e Orçamento para 2022, o Governo Regional se “recuse a divulgar as suas taxas de execução do terceiro trimestre de 2021”. “Para nós isto é um sinal de preocupação e de falta de credibilidade, pois se o governo executou tão pouco em 2021, que garantias dá de o fazer em 2022?”, questionou.
Manuel Ramos questionou o governo sobre aquilo que apelidou de “abandono habitacional na ilha Graciosa”, denunciando que este ano “o governo não apoiou nenhuma habitação na ilha Graciosa” e realçando que o governo anterior, da responsabilidade do PS, “investiu cerca de 1,5 milhões de euros no último mandato, um investimento que deveria ter continuado”.
“Não estamos a falar apenas de imóveis. Estamos a falar de famílias, de Açorianos carenciados, com direito a uma habitação condigna, como aliás, se estipula na Constituição. E estamos também a falar da criação de condições para que as pessoas se fixem, ajudando a contrariar a desertificação que o Sr. vice-presidente tanto afirma querer combater”, realçou o parlamentar socialista.
“Vemos com muita preocupação estes sinais, de documentos que deviam ser estruturantes mas que foram feitos às três pancadas, que se limitam a copiar receitas dos governos anteriores mas sem adaptar aos novos tempos que atravessamos e que muitas vezes apresentam propostas fantasiosas, sem hipótese de uma aplicação prática, como deveria ser. Ainda assim, o PS está disponível para o diálogo e para as alterações que se traduzirem na melhoria de vida dos Açorianos”, salientou o deputado do PS, Manuel Ramos.
Fonte: PS Açores
