Defensor firme e fervoroso da sua Vila da Praia, Leopoldo Moniz, homem activo e culto, foi uma das figuras ilustres da Graciosa nos séculos XX e XXI. 

Cedo teve de deixar a sua terra para estudar, tendo exercido a sua atividade profissional em Lisboa no Banco de Portugal. 

Contudo, manteve sempre uma forte ligação à sua terra que visitava durante as férias. 

Com a aposentação, Leopoldo Moniz fixou-se na Graciosa, dedicando-se também a algumas experiências no sector da agricultura. Foi ainda colaborador de orgãos de comunicação social. 

Neto de Manuel da Cunha Vasconcelos (1860-1955), emigrante que foi comerciante e empresário do sector dos transportes marítimos e de Maria de São Gregório Costa Vasconcelos ((1869-1912), Leopoldo Moniz era filho de Maria Carmina de Vasconcelos Moniz (1891-1990), também ilustre praiense e professora de piano. 

A casa onde vivia na Freguesia de São Mateus serviu de primeira sede da Sociedade Filarmónia União Praiense (1889). Foi lá que expôs em 2009 uma coleção pessoal que inclui documentos históricos sobre a Vila da Praia: