A Secretaria Regional da Agricultura e do Desenvolvimento Rural acaba de abrir o concurso público com vista à concessão da exploração da sala de desmancha do Matadouro da Graciosa.
O concurso foi publicado recentemente em Jornal Oficial e decorre até ao dia 23 de fevereiro, sendo que as propostas devem ser entregues através da plataforma ACINGOV.
Importa recordar que o primeiro anuncio desta medida foi pelo secretário da tutela do anterior governo, em dezembro de 2019.
Este procedimento, segundo o atual titular da pasta da Agricultura, António Ventura, “é uma estratégia para melhorar a economia local, através de ganhos produtivos, no âmbito da transformação da carne, principalmente de bovino”.
Para cada bovino que é exportado ‘in vivo’, exporta-se ganhos de rendimento e ganhos de escala, ou seja, “uma perda de valor comercial e de identidade para a região”, um cenário que o Governo dos Açores pretende contrariar.
Para António Ventura, “importa, pois, continuar a promover a venda de carne em forma transformada, substituindo-se a exportação de animais vivos por carcaça ou desmancha”.
“Queremos ser, cada vez mais, um produto final de origem e não um produto de fornecimento intermédio”, considera o governante.
“Queremos ser, cada vez mais, um produto final de origem e não um produto de fornecimento intermédio”, considera o governante.
É de salientar que a exploração desta sala de desmancha tem um prazo de concessão de um ano renovável anualmente, com a renda mensal fixa de 400 euros, à qual acresce o valor variável de 0,04 euros por quilo de carcaças desmanchada.
Com capacidade para laborar cinco carcaças por dia, a sala de desmancha está dotada também com um espaço de lavagem de utensílios; câmara de produto acabado; zona de expedição de carne desmanchada; sala de cartonagem; armazém de embalagem; sala de repouso e refeitório do pessoal da desmancha e ainda instalações sanitárias.