O Vice-Presidente do Governo destacou, na Graciosa, o papel do Orçamento Participativo dos Açores (OP Açores) no reforço da participação “cívica e ativa” dos Açorianos, contribuindo, assim, para estimular a coesão económica e social da Região, beneficiando ainda as comunidades locais.
“Na prática, permite o reforço da participação cívica e ativa, porque se trata, não só de dar a voz aos Açorianos, mas, sobretudo, porque essa voz tem consequência prática através de projetos que são votados e implementados em cada uma das áreas, em cada uma das ilhas”, afirmou Sérgio Ávila.
O governante falava quarta-feira na apresentação do projeto e na assinatura do Acordo de Parceria para implementação da ‘Quinta Mágica’, proposta vencedora da edição de 2018 do Orçamento Participativo dos Açores na ilha Graciosa, na área temática da Inclusão Social, cerimónia que foi presidida pelo Presidente do Governo, Vasco Cordeiro.
Na sua intervenção, Sérgio Ávila realçou que as iniciativas apresentadas pelos cidadãos visam, sobretudo, “reforçar a qualidade da Democracia, envolvendo os Açorianos nos processos de decisão”, considerando que a “participação ativa e informada” estimula a cidadania e a “coesão económica e social”, sendo potenciadora do “surgimento de projetos que contribuem para o desenvolvimento da Região”.
O Vice-Presidente defendeu que o OP Açores deve ser “um verdadeiro instrumento de exercício de cidadania”, recordando que a segunda edição, que está a decorrer, beneficiou de um reforço, para um milhão de euros, na sua dotação, além do alargamento a mais uma área temática, a Cultura, bem como da possibilidade de serem apresentados e votados projetos de âmbito regional.
“A verdade é que a resposta dos Açorianos tem sido extremamente positiva, demonstrando que estão dispostos a responder presente quando são chamados a contribuir de uma forma ativa para o desenvolvimento das suas localidades nas mais diversas áreas”, frisou Sérgio Ávila, referindo que a primeira edição do OP Açores envolveu cerca de 1.500 Açorianos na fase de apresentação de antepropostas, num total de 324 iniciativas de investimento apresentadas.
“A verdade é que a resposta dos Açorianos tem sido extremamente positiva, demonstrando que estão dispostos a responder presente quando são chamados a contribuir de uma forma ativa para o desenvolvimento das suas localidades nas mais diversas áreas”, frisou Sérgio Ávila, referindo que a primeira edição do OP Açores envolveu cerca de 1.500 Açorianos na fase de apresentação de antepropostas, num total de 324 iniciativas de investimento apresentadas.
O resultado, frisou o Vice-Presidente do Governo, foram “124 propostas finais submetidas a votação", acrescentando que, com base no voto de quase 5.000 Açorianos, "saíram 29 projetos vencedores, atualmente em execução pelo Governo dos Açores, em parceria com as mais diversas entidades", como é o caso do projeto da ‘Quinta Mágica’.
Sérgio Ávila disse que este projeto, que prevê a formação na área da agricultura biológica, destinada preferencialmente a jovens desempregados e outros públicos com dificuldade de integração no mercado de trabalho, irá permitir “a troca de conhecimentos entre gerações" sobre a agricultura tradicional da ilha Graciosa, "o que constitui, certamente, uma das grandes mais-valias deste projeto”.
Neste projeto, o Vice-Presidente do Governo destacou ainda "o envolvimento de uma série de entidades públicas e privadas da Graciosa, num movimento de cidadania que merece o reconhecimento público do Governo pelo empenhamento que tem e estão a demonstrar”.
Fonte GaCS