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Este conteúdo fez parte do "Blogue Graciosa Online", que se encontra descontinuado. A publicação é da responsabilidade dos seus autores.
Imagem de Para que serve um youtuber?
Graciosa Online 09 mai, 2019, 09:54

Para que serve um youtuber?

Crónica de Victor Rui Dores

Pensador livre e sem tutela, vou assistindo, com enfado, à febre dos youtubers que andam
a contaminar as redes sociais e se multiplicam como cogumelos… 

Ancorados em cibernética plataforma, eles trocam o mundo real pelo mundo digital.
Preferem o ciberespaço aos cafés. E, “trabalhando” sem sair de casa, dizem-se “criadores de
conteúdos”, “geradores de opinião” e “influenciadores digitais”, eles que, na sua esmagadora
maioria, são destituídos de formação e desprovidos de qualquer credibilidade. 
Resultado: qualquer um pode ser youtuber. Basta ter um computador, uma câmara de
vídeo e… algum paleio… 
Mas então para que serve um youtuber? Serve para entreter e animar quem quer ser
entretido e animado.  
Qual a importância social de um youtuber? Rigorosamente nenhuma. Comunicar com os
outros através de ecrãs de vidro parece estar a criar mais desconexão, isolamento, ansiedade,
stress e solidão. 

Para que serve um youtuber?

E o que querem verdadeiramente os youtubers? 
Querem ser vistos e ouvidos e, chico-espertos, almejam à fama, à glória e… ao lucro.
Muitos deles fazem descaradas campanhas publicidade de diferentes marcas. Outros estão feitos
com a indústria dos jogos electrónicos. Dada a natureza desta matéria de facto, é imperioso
alertar pais e encarregados de educação para o seguinte: todos os dias saem novos estudos que
dizem que a dependência de jogos electrónicos e das redes sociais causa verdadeiros distúrbios
emocionais nos nossos jovens, sendo que a Organização Mundial de Saúde já propôs inseri-la
como doença mental na próxima revisão do manual de classificação de patologias. 
Convictos e convencidos, os youtubers gostam de “likes” e outras parvoíces porque são
vaidosos, exibicionistas e narcisistas. Procuram convencer e impor as suas ideias erráticas.
Ambicionam ser líderes e referências para milhares de jovens (muitos deles zombies digitais
socialmente inábeis) sem interesses, sem imaginário e sem ideologia. 
Para angariar “legiões” de fãs e seguidores, estes novos evangelizadores tecnológicos têm
conversas inócuas, repetem ad nauseam as mesmas graças e graçolas, manipulam factos, opinam
frivolidades, fazem vídeos idiotas, desejando ardentemente que os mesmos se tornem virais. Nem
que para isso eles (os youtubers) cometam palermices como, por exemplo, engolir cápsulas de
detergente… 
E são estes os imbecis que andam a formar e a formatar os nossos jovens. Como erradicar
este foco de contaminação? Com mecanismos eficientes de regulação. Por isso os meus votos para
que o Conselho da União Europeia faça aplicar o artigo 13 (a nova lei dos direitos de autor que
tanto pânico vem causando junto dos youtubers) para se pôr fim a esta bgunça internética.

Então, sim, poderei dizer alto e em bom som: youtubers do meu país, arranjem emprego!




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