A Anteproposta do Plano Regional Anual para 2019 vai hoje à reunião do Conselho de Ilha da Graciosa para análise e emissão de parecer.
De acordo com o documento que os conselheiros terão em mãos, a partir das 17 horas, o governo prevê investir 33.464.479,00 euros na Graciosa no próximo ano.
Recorde-se que o montante por desagregação espacial destinado à Graciosa na anteproposta para 2018 era de 32.959.768,00 euros.
À semelhança de 2018, a Graciosa fica acima do investimento previsto no próximo ano para as ilhas de Santa Maria (31 milhões), Flores (30 milhões), e Corvo (9 milhões).
O montante desagregado para a Graciosa em 2019 divide-se em 14 fatias, sendo a maior a rondar os 12 milhões de euros destinada à agricultura, florestas e desenvolvimento rural, dos quais 5,5 milhões dizem respeito a infraestruturas e 3 milhões para a modernização agrícola. Nas infraestruturas estão incluídos 700 mil euros para a obra do matadouro.
Por ordem decrescente segue-se o apoio às empresas e ao emprego, com verbas na ordem dos 7,8 milhões de euros.
Os assuntos do mar inscreveram uma verba de 3,3 milhões para infraestruturas e equipamento portuário e aeroportuário, dos quais 2,3 milhões de euros destinam-se às obras da proteção da orla costeira da Barra. A muralha da Praia está inscrita no plano com uma verba de 190 mil euros.
No sector dos transportes destacam-se 2,8 milhões que dizem respeito ao serviço publico do transporte aéreo e marítimo inter ilhas, bem como uma verba de 3,1 milhões de euros para obras no Aeródromo da Graciosa. As obras em estradas regionais tem uma verba de 243 mil euros.
A promoção turística leva, novamente, uma fatia de 1,2 milhões de euros, enquanto o sector da pesca e aquicultura é contemplado com 790 mil euros.
As verbas inscritas para investir na educação, cultura e desporto totalizam 653 mil euros.
No sector da habitação estão inscritos 798 mil euros, enquanto na área da solidariedade social estão inscritos 248 mil euros, estando desagregada uma verba de 20 mil euros para obras de remodelação do Lar de São Mateus, da Santa Casa da Misericórdia da Vila da Praia.
O ambiente e energia (338 mil euros), a proteção civil (223 mil euros), a saúde (143 mil euros) e a juventude (42 mil euros), são as áreas com menor volume de verbas desagregadas para a Graciosa.